Quem percorreu nos últimos dias a área central de Lafaiete, percebe que a taxa de isolamento está muito baixa. Os estacionamentos nas principais ruas estão tomados de carros. Hoje (5) flagramos diversos agentes da concessionária do rotativo digital em pleno trabalho.
Além do grande fluxo de pessoas, as aglomerações acontecem na maioria dos bancos e outros órgãos públicos como a Receita Federal. A Caixa é um caso a parte diante da gigantesca demanda pelo Auxílio Emergencial transformando o centro em um formigueiro. O distanciamento social ficou nas primeiras semanas quando a pandemia assustou o mundo.
A cidade aos poucos, mesmo diante de decretos que obrigam o fechamento de lojas e comércios não essenciais, volta timidamente e em pleno silêncio tácito dos órgãos competentes.
No centro, grandes lojas funcionam com uma pequena porta de entrada para atender clientes. Um internauta questionou: “como a Lojas Americanas funcionam com todas as suas portas e o restante do comércio não tem a mesma igualdade de tratamento e são obrigados a manter fechados sob a clausura de um decreto?
Pela cidade afora, são inúmeros relatos e vídeos espalhados pelas redes sociais de aglomerações, festas em apartamentos e casas.
Fica a pergunta no ar: quem fiscaliza?