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Com salários atrasados, greve pode paralisar transporte urbano e deixa apreensivo comércio de Lafaiete

Uma crise sem precedentes que afeta uma população de quase 130 mil habitantes. Nossa reportagem vem acompanhando de perto o drama da Viação Presidente que está afundada em uma dívida que afeta diretamente os seus colaboradores.

Diante da possibilidade de uma paralisação, a empresa transferiu para hoje (28) o pagamento dos salários atrasados, mas sem uma garantia. A Viação Presidente se comprometeu ontem (27) a quitar os salários, o que não ocorreu. A promessa de pagamento ainda hoje não é sinal de qualquer garantia.

Funcionários da Viação Presidente durante a greve de julho / CORREIO DE MINAS

Comerciantes

O outro lado, diversos comerciantes e empresários já se organizam para contratação de um transporte alternativo para seus funcionários de modo que a possibilidade de uma paralisação não afete seus negócios.

Sindicato

Nossa reportagem entrou em contato com o Sindicatos dos Metroviários de Conselheiro Lafaiete nesta manhã informando de que na próxima segunda-feira (31) haverá assembleia com os funcionários para decidir sobre uma possível greve no setor.
O Sindicato já acionou a Justiça do Trabalho sobre os recorrentes atrasos de salários na Viação Presidente e cobrando o imediato cumprimento da Convenção Coletiva.
Segundo o Sindicato, a empresa não vem cumprimento o pagamento de diversos direitos como FGTS, férias e a suspensão do convênio médico. Informação apurada por nossa reportagem aponta que funcionários aguardam a realização de exames e cirurgias já agendadas.

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