Prefeitura de Lafaiete aciona na Justiça a Viação Presidente para ressarcir perda do terreno da garagem municipal

Um imbróglio judicial que se arrasta há mais de 20 anos, envolvendo um terreno valioso, no Bairro Progresso. Isso porque conforme contrato de concessão do transporte coletivo, celebrado em 09 de março de 2000, dentre as obrigações da empresa concessionária “São Miguel”, ela transferiu ao Município um lote de terreno e suas benfeitorias, imóvel hoje denominado “Garagem Municipal”, sendo incorporado ao patrimônio do Município de Conselheiro Lafaiete, desde os idos de 2001, conforme matrícula imobiliária R-2.12431, do Imobiliário do 1º Oficio local. O Decreto Municipal nº53, de 09 de outubro de 2001, dispôs sobre a concessão e a outorga com a entrega do imóvel ao Município.

O contrato de concessão foi datado de 09 de março de 2000, porém havia contra a empresa concessionária, uma ação de indenização por danos morais e materiais, decorrentes de um acidente de trânsito, ocorrido em 1999, quando uma criança morreu atropelada na Avenida Marechal Floriano. (autos nº 0024.00.019009-0)
Durante a tramitação da ação de indenização, a empresa concessionária foi condenada a indenizar a família da vítima.

Como não houve o pagamento espontâneo por parte da empresa e os familiares executaram a sentença. O único bem encontrado pela família da vítima foi o imóvel transferido ao Município pela empresa à época da concessão.

Segundo a Procuradoria do Município, a sentença da ação indenizatória transitou em julgado em 02 de outubro de 2002 e a fase de cumprimento de sentença iniciou-se em 16 de outubro de 2002, ou seja, muito após a incorporação do imóvel ao patrimônio público.

No contexto da ação de execução, o Judiciário entendeu que a transferência do imóvel ao Município de Conselheiro Lafaiete era ilegal, porque já havia uma ação de indenização quando ela foi realizada.

O Município embargou a decisão judicial, mas o Tribunal de Justiça, no ano de 2015, não acolheu o recurso, exaurindo a possibilidade do Município discutir se a transferência era legal ou não. A decisão transitou em julgado, ou seja, sem possibilidade de recurso pela Prefeitura, em 01/07/2015.

Somente em 2018, foi averbada essa decisão que anulou da transferência, na matrícula do imóvel, sendo que somente a partir deste momento, a atual Administração teve conhecimento sobre a anulação da doação do imóvel.

Desde então, o Município de Conselheiro Lafaiete vem manejando ações judiciais, para resguardo do patrimônio Público, inclusive discute a eventual desapropriação do imóvel, uma vez que diversas estruturas do Município funcionam no local.

Em 06 de maio 2021 foi proposta ação civil pública, na qual o Município exige indenização contra a Viação Presidente, para que esta, enquanto concessionária, ressarcisse o prejuízo sofrido pelo município, em razão da anulação da escritura de doação relaciona à outorga.

Usuários serão ressarcidos dos créditos do cartão da Viação Presidente

Lafaiete vai levar anos para se livrar da tragédia do transporte coletivo pela Viação Presidente. Hoje (27) foi firmado termo de ajustamento de conduta entre Ministério Público Estadual, Município de Conselheiro Lafaiete e Viação Presidente, versando sobre os créditos adquiridos pelos usuários junto a esta empresa, cuja utilização havia sido impedida em razão do encerramento das atividades da empresa na cidade. 


Por meio do TAC, ficou ajustado que os usuários terão direito de efetuar a troca de seus créditos junto à Viação Presidente pela mesma quantidade de créditos junto à Viação Umuarama. Os usuários poderão efetuar a troca de seus créditos a partir do dia 29/11/2021 até o prazo de 30 dias antes do encerramento do contrato da Umuarama com o Município de Conselheiro Lafaiete. 


A troca será realizada em uma das lojas do terminal rodoviário, que será cedida pela Prefeitura Municipal para essa finalidade. 
A Viação Presidente irá divulgar através da imprensa os procedimentos para a realização das trocas.

Prefeitura notifica Viação Presidente por superlotação em ônibus

A Prefeitura de Conselheiro Lafaiete, por meio da Secretaria de Saúde / Vigilância Sanitária notificou nesta semana a Empresa Viação Presidente, concessionária do serviço de transporte coletivo do município quanto à desobediência ao protocolo sanitário de enfrentamento ao Coronavírus.
A inspeção sanitária foi realizada na quarta-feira, 16/12, quando foi lavrado o auto de infração notificando os responsáveis legais para que a empresa regularize o transporte em conformidade com o Decreto Municipal 577/2020, Art. 6º, inciso V, alínea “a”, que limita o número de passageiros, obriga o uso de máscaras e álcool em gel por funcionários e passageiros e a limpeza regular dos veículos. Em caso de descumprimento às exigências da vigilância sanitária, a empresa sofrerá as sanções e penalidades previstas em lei.
A Prefeitura, desde o início da pandemia vem realizando diversas ações de enfrentamento e tem intensificado a fiscalização com o objetivo de evitar aglomerações e o desrespeito ao distanciamento e aos protocolos sanitários, visando cuidar da saúde e proteger a vida da população.

“Essa empresa faz uma sacanagem com Lafaiete”, protesta Vereador João Paulo, defendo que as vans escolares possam transportar os trabalhadores

A greve no transporte público ecoou agora há pouco na sessão da Câmara de Lafaiete. Ao usar a Tribuna, o Vereador e Presidente do Legislativo, João Paulo Pé Quente (DEM), classificou como sacanagem o que a Concessionária Viação Presidente faz com a população.

“Tem de dar um basta nesta empresa. Não tem mais conversa. Não tem condições o que a Presidente faz com nossa população totalmente desamparada e insegura. Mudaram os sócios mas o serviço decaiu ainda mais. É uma sacanagem”, disparou.

Vereador João Paulo / DIVULGAÇÃO

Pé Quente disse que ainda esta semana vai agendar uma reunião coma empresa, representantes do Ministério Público, Defensoria Pública e a da Prefeitura para buscar uma solução definitiva para a crise pela qual passa o setor. Ele propôs que o prefeito Mário Marcus (DEM) assine um decreto permitindo que as vans possam transportar os lafaienses. “As vans escolares estão paradas e o prefeito poderia deixar que elas rodassem para levar os trabalhadores aos seus serviços. Agora está na hora de rever este contrato e aplicar as sanções a esta empresa. É um absurdo esta situação. Temos que apertar o calo da Presidente”, atacou.

E finalizou: “Eu fiquei 7 meses andando de ônibus e senti o quando o povo sofre no transporte em Lafaiete. Não podemos ficar à mercê desta empresa e a cidade refém deste péssimo serviço. Os novos sócios prometeram uma nova era para o transporte e o que vimos foram eles passaram uma tinta nos ônibus velhos. Passou da hora de termos uma mova empresa”.

O Vereador Pedro Américo (PT) também criticou a Viação Presidente e defendeu os funcionários. “Essa situação do transporte público vem de anos. Agora tem de tomar uma atitude”, argumentou.

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Lafaiete acorda com a greve no transporte público

Vereadores cobram retomada das linhas da Viação Presidente; “está igual ao Cruzeiro, tudo é falta de dinheiro”, comparou João Paulo

A Viação Presidente já virou motivos tanto de chacota como de revolta. Hoje (22) na sessão da Câmara Municipal, o Vereador João Paulo (DEM) apresentou um requerimento que desencadeou uma discussão acalourada.
Ele cobrou do Executivo Municipal providências junto à Empresa Viação Presidente para a retomada dos horários normais das linhas de ônibus. Segundo ele, com a supressão de inúmeros horários, trabalhadores estão retornando do trabalho ou mesmo indo ao serviço a pé.  Em consequência, os ônibus estão rodando com excesso de passageiros gerando aglomerações facilitando o contágio de covid-19.
“Está igual ao Cruzeiro, tudo é falta de dinheiro. Os ônibus estão rodando fora de horário. Os de 7:00 horas passam às 8:30 horas e assim vai. Como o empregado vai chegar no horário no serviço? O que gente pede é volta dos horários normais. Os ônibus do São João e Paulo Sexto são uma vergonha. O executivo falha ao não fiscalizar e a empresa faz o que bem entende.

Vereadores cobram retomada das linhas da Viação Presidente/ARQUIVO

Se ela não consegue cumprir os horários que libere as vans, que estão paradas em função da pandemia, para executar o serviço e suprir a demanda dos trabalhadores”, comentou João Paulo.
O Vereador Fernando Bandeira (DEM) analisou que a situação precária do transporte público se arrasta há vários anos em Lafaiete. “O povo não pode pagar pela falta de gestão ou pelos impactos da pandemia na empresa. Esta empresa virou uma novela”.
“Tem um senhor no Bairro Triângulo que não pode ir as sessões de fisioterapia pois a Presidente acabou com os horários que circulavam no bairro”, denunciou Pedro Américo (PT).


Prudência
Em sua fala, o Vereador Sandro José (PROS) pediu prudência e afirmou que nenhuma empresa assumiria o serviço por menos de R$4,30 a tarifa. “Duvido que uma empresa, assumindo as obrigações do contrato, execute o serviço de transporte com um bilhete menos de R$4,30. Se tiver me apontem que ajudo na negociação”, desafiou aos seus colegas. Ele citou que o dono da Viação Presidente faz um aporte de R$150 mil a R$200 mil para manter a empresa. “Concordo que tem muitos trabalhadores, que após às 22 horas, voltam a pé para casa por falta de linha de ônibus”, concluiu.

Caos no transporte: Presidente não quita salários e greve está por 1 fio

A Presidente não cumpriu o acordo feito com os funcionários. Ontem (11), ela deveria honrar o compromisso de quitar os salários do mês de agosto com os funcionários. O não cumprimento com de uma das cláusulas do acordo sinaliza que deve haver uma greve a partir de segunda-feira (14) no transporte público de Lafaiete. A cidade já vive no caos no setor a vários anos com a decadência na qualidade de serviços prestados pela Viação Presidente.
Mais informações em breve.

Funcionários da Viação Presidente/ ARQUIVO

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Funcionários da Presidente Suspendem greve mas permanecem em estado de alerta

Aconteceu ontem (4) as 2 assembleias que definiram pela não adesão dos funcionários a uma possível greve do transporte público coletivo. Ainda ontem a empresa já quitou o adiantamento e já retomou o convênio do plano de saúde. Até dia 11 a empresa se comprometeu a pagas todos os salários atrasados. Segundo o presidente do SINTTROCOL (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Conselheiro Lafaiete) Ivanildo Abranches de Paiva a categoria permanece em estado de greve aguardando o cumprimento do acordo com a empresa Viação Presidente.
Os funcionários aguardam que a empresa cumpram a promessa mas ainda se sentem inseguros diante da situação financeira enfrentada pela Viação Presidente.

Com salários atrasados, greve pode paralisar transporte urbano e deixa apreensivo comércio de Lafaiete

Uma crise sem precedentes que afeta uma população de quase 130 mil habitantes. Nossa reportagem vem acompanhando de perto o drama da Viação Presidente que está afundada em uma dívida que afeta diretamente os seus colaboradores.

Diante da possibilidade de uma paralisação, a empresa transferiu para hoje (28) o pagamento dos salários atrasados, mas sem uma garantia. A Viação Presidente se comprometeu ontem (27) a quitar os salários, o que não ocorreu. A promessa de pagamento ainda hoje não é sinal de qualquer garantia.

Funcionários da Viação Presidente durante a greve de julho / CORREIO DE MINAS

Comerciantes

O outro lado, diversos comerciantes e empresários já se organizam para contratação de um transporte alternativo para seus funcionários de modo que a possibilidade de uma paralisação não afete seus negócios.

Sindicato

Nossa reportagem entrou em contato com o Sindicatos dos Metroviários de Conselheiro Lafaiete nesta manhã informando de que na próxima segunda-feira (31) haverá assembleia com os funcionários para decidir sobre uma possível greve no setor.
O Sindicato já acionou a Justiça do Trabalho sobre os recorrentes atrasos de salários na Viação Presidente e cobrando o imediato cumprimento da Convenção Coletiva.
Segundo o Sindicato, a empresa não vem cumprimento o pagamento de diversos direitos como FGTS, férias e a suspensão do convênio médico. Informação apurada por nossa reportagem aponta que funcionários aguardam a realização de exames e cirurgias já agendadas.

Endividada, Viação Presidente admite o colapso do transporte público e diz que não tem como colocar ônibus extra para evitar aglomeração

O cenário é de terra arrasada ou de uma tragédia anunciada. Assim pode se interpretar a situação financeira da Viação Presidente, de acordo com as declarações do diretor da empresa, Luiz Carlos Beato. Ontem (7) ele esteve, a convite dos vereadores, para explicar as constantes denúncias de aglomerações nos coletivos.

Representantes da Viação Presidente discutiu aglomerações em ônibus / CORREIO DE MINAS

Foram quase 2 horas, em que o executivo lamentou a caótica situação da empresa e admitiu que haverá um colapso do transporte público. Para ele, uma das alternativas, conforme já apresentado ao Prefeito Mário Marcus (DEM) a isenção do ISS a isenção do ISSQN por um período de 12 meses, a contar de 01/03/2020, ou outra alternativa que possa auxiliar a empresa nos compromissos básicos. Luiz Carlos reclamou da morosidade da prefeitura em atender o pedido da empresa e pediu apoio aos vereadores. “Diversos cidades já fizeram isso”,justificou, citando por exemplo Itabirito.
A grave situação financeira se agravou com a pandemia. A empresa opera com 30% do número de passageiros e faturamento médio mensal caiu de R$1,5 milhão para em torno de R$650 mil. Em tom dramático, Luiz Carlos comentou que pediu a supermercado a compra adiantada de passe para efetuar a compra de óleo diesel. A empresa está inadimplente em cerca de R$900 mil com diversos fornecedores. “Se não fosse esse adiantamento, não teria como abastecer hoje os ônibus”, assinalou.
Segundo ele, para não aprofundar a crise ou levar a empresa a falência, o proprietário vem injetando recursos para minimizar a saúde financeira da Viação Presidente.

 

Superlotação
Ao ser questionado pelo Vereador André Menezes (PP), autor do requerimento sobre a ida da Presidente a Câmara, sobre as constantes denúncias de descumprimento de normas sanitárias, como a superlotação em veículos, Luiz Carlos sintetizou que a empresa não tem condições de colocar ônibus extra nos horários de pico, diante da gravidade da crise financeira. A Viação Presidente já recebeu ao menos 3 notificações pela situação irregular. “O usuário não pode ser penalizado pela gestão da empresa. Vocês venderam uma ilusão, quando os novos proprietários assumiram a Presidente, de que seria um novo momento para o transporte público. Mas não foi o que ocorreu. As aglomerações permanecem e colocam em risco a população. Isso não pode permanecer e podemos acionar o Ministério Público”, pontuou.
Questionado, Luiz informou que os ônibus são higienizados duas vezes  e uma vez por fora ao dia e que a empresa disponibiliza álcool gel aos passageiros.
Luiz Carlos reconheceu que a empresa presta um péssimo serviço, mas salientou que a empresa está perto da falência caso não seja socorrida. “Precisamos de apoio, caso contrário estamos perto do colapso”, afirmou.  Ele voltou a criticar o excesso de gratuidade. Somente em junho foram 2.531 idosos usando o transporte público.

O Secretário de Defesa Social e Presidente do Conselho Municipal de Transporte, Rolf Ferraz, admitiu que a empresa ainda opera na cidade graças a credibilidade do diretor Luiz Carlos Beato.

Ônibus da Presidente quebra e faz idosa perder sessão de fisioterapia: “peço as autoridades que tomem providências”, desabafa

 

Em uma carta enviada a redação do site CORREIO DE MINAS, a idosa, de 72 anos, criticou a precária situação da frota da Viação Presidente que presta serviço aos usuários e trabalhadores lafaietenses.

Porta de ônibus soltou no Bairro Amaro Ribeiro /ARQUIVO

Ela conta que esta semana por volta das 13:00 horas se deslocou de sua casa para um tratamento de fisioterapia em um dos pés, quando o ônibus estragou e ela perdeu a sessão.

“Através deste meio de comunicação tão importante para os lafaietenses quero fazer um reclamação e até com testemunha se precisar. Estou fazendo um tratamento na Fisioclínica, bairro Carijós, e na terça feira perdi o meu horário porque o ônibus da Viação Presidente quebrou e não tinham outro para socorro. É lastimável esta situação pois afinal de contas quem é responsável por esta quantidade de ferro velho? Quando o outro ônibus chegou que é o 2704 parecia mais um ônibus que vai para estas roças com mais de 100 passageiros.Tinha gente pendurada até na porta. Eu não tive jeito e ia solicitar uma viatura policial para encontrar com este ônibus porquealém de ser idosa faço tratamento nas mãos. Estava um horror. Peço encarecidamenteque autoridades competentes tomem devidas providencias para evitar maiores transtornos. O ônibus é da linha Paulo VI e o horário que peguei era 13:00 horas. Fui tentar azar o tratamento mas perdi o horário.

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