O deputado Arthur Lira (PP-AL), líder do bloco parlamentar do Centrão, confirmou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vai oficializar a prorrogação do auxílio emergencial amanhã, 1º de setembro. O benefício foi criado com o intuito de auxiliar os mais vulneráveis durante pandemia do novo coronavírus (covid-19).
“Na terça-feira vamos ao Palácio da Alvorada anunciar, junto com o presidente Jair Bolsonaro, a prorrogação do auxílio emergencial, benefício tão importante para milhões de brasileiros que precisam dessa ajuda para enfrentar esse período da pandemia”, disse.
O primeiro sinal positivo referente a prorrogação do benefício aconteceu em 25 de agosto. Entretanto, o anúncio foi adiado por conta da proposta do Renda Brasil, apresentada pelo Ministério da Economia.
Prorrogação do Auxílio Emergencial
Apesar de ainda não ter informado a quantia que será paga, o presidente já sinalizou positivamente para a extensão do pagamento até dezembro de 2020.
“O governo fez sua parte […] Acredito que nós tenhamos evitado aí a perda de muitos empregos. Apresentou-se o auxílio emergencial por três meses. Já prorrogamos por mais dois, acaba esse mês. E nós pretendemos prorrogar –pretendemos, né?– até o final do ano, não com este valor que está aí, que pode até ser pouco para quem recebe, mas é muito para quem paga. Quem paga somos todos nós. E não é dinheiro que o governo tem. Isso vem de endividamento. Então, nós estamos negociando”, disse o presidente.
O presidente afirmou que a reunião com a equipe econômica deu andamento no assunto. “Demos mais um passo no tocante a isso daí, porque nós acreditamos que teremos mais um endividamento, não na ordem de R$ 50 bilhões por mês, como é este auxílio emergencial no momento, de R$ 600, mas diminuir um pouco esse valor para ver se a economia pega”, afirmou.
Na última quarta (26), Bolsonaro voltou a comentar sobre a prorrogação do programa, que atualmente paga R$600 por mês aos beneficiários. A declaração foi dada em um evento realizado na cidade de Ipatinga(MG).
Até o momento, ainda não foi definido o valor. Para o ministro Paulo Guedes, o valor de R$200 seria o ideal, porém Bolsonaro acha pouco e o valor deve ficar entre R$300 a R$400 até dezembro. (Brasil 123)