23 de abril de 2024 17:48

26 de Julho: 179 anos da Batalha de Queluz- uma data esquecida

Por João Vicente

Ontem, 26 de julho, dia de Sant’ana, o Movimento Cultural Memoria Viva de Queluz, comemorou os 10 anos da Iª Mostra Cultural e os 179 anos da “Batalha de Queluz”. Data esquecida pelo calendário oficial do município, o 26 de julho de 1842 colocou frente a frente na Praça Barão de Queluz, as forças dos insurgentes liberais e o exercito legalista.

Segundo, Conego Marinho, a Batalha de Queluz, a maior vitória dos liberais, morreu em torno de 50 combatentes. Aliás, se não fosse alguns abnegados como o seu Quincas, seu Antônio Perdigão, Alex Milagres e a nossa querida e imortal madrinha D. Avelina, talvez a nossa historiografia local sobre a presença de Queluz no maior conflito político armado de Minas Gerais já teria sido esquecido na terra de uns maiores juristas do Império, Conselheiro Lafaiete.

I Mostra Cultural 10 anos

Em 2011, eu e meus amigos Geraldo de Castro e Célio Faria, criamos o Movimento Cultural Memoria Viva de Queluz e organizamos a Iª Mostra Cultural com exposição, cinema e palestra, evento que contamos com várias parcerias da sociedade e com um juiz criminalista, apaixonado pela Revolução Liberal de 1842, Dr. Marcos Henrique Caldeira Brant, que virou um grande amigo e parceiro do nosso projeto.

Por isso, nos 10 anos da Iª Mostra Cultural e 179 anos da Batalha de Queluz, volto a reforçar a importância da criação do Museu Céu Aberto da presença de Conselheiro Lafaiete na Praça Barão de Queluz e através de estudos acadêmicos, produzir trabalhos que resgate, preserve a identidade cultural da formação social e econômica da sociedade lafaietense.

Litografia de Queluz em 1842. Tropas legalistas chegando em Queluz pelo caminho de Itavera.

Enfim, espero que os educadores e os gestores públicos abrace um dia essas propostas, transformando o 26 Julho, numa data cultural-cívica-turista e tema de pesquisa sociológica. Salve, salve a Batalha de Queluz e os 10 anos da I Mostra Cultural do Movimento Revolucionário de 1842. Dedico esse texto, à memória da nossa saudosa, conselheira e amiga, D. Avelina Noronha.

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