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Cidades estão na rota da operação que apura desvio de recursos para a pandemia

Na manhã de quarta-feira (27) o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), juntamente com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e Polícia Militar, iniciou a operação Persona III. A ação busca apurar o uso de empresas fantasmas, contratos fictícios e “laranjas” para desviar dinheiro público de contratos para a aquisição de insumos usados no combate à pandemia da Covid-19.

No suposto esquema eram comercializados álcool em gel e sabonete líquido. As investigações indicaram que o grupo suspeito, aproveitando-se do processo de dispensa de licitação por causa da emergência em saúde “constituiu, em um contexto simulado, empresas fictícias com a finalidade de desviar recursos públicos municipais destinados à compra de produtos de higiene pessoal”. 

As operações foram realizadas em Visconde do Rio Branco, Leopoldina, Ubá, Juiz de Fora, Viçosa, Guiricema, Rio Pomba, Urucânia, Barbacena, Brás Pires, Cataguases, Belo Horizonte, Ponte Nova, Ipatinga, Piraúba e Divinésia. Foram apreendidos R$636.699 mil em espécie, 14 armas de fogo, grandes quantidades e variedades de substâncias entorpecentes, além da desarticulação de uma estrutura voltada ao tráfico de drogas, equipada com estufas que continham aproximadamente 200 pés de maconha. 

As investigações prosseguem no âmbito do MPMG, a fim de apurar os possíveis crimes praticados pelos envolvidos, bem como a eventual participação de outras pessoas no esquema criminoso.  (Barbacena on line)

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