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Donos de academias ganham apoio dos vereadores para tornar atividade física como essencial

Os vereadores de Lafaiete receberam na semana passada a visita de donos de academias quando o setor foi reivindicar que a atividade física fosse classificada como essencial. A sugestão tem como base em um Decreto do Governo Federal que incluiu as academias de ginástica, cabeleireiros, barbearias e salões de beleza como atividades essenciais durante a pandemia do novo coronavírus. “A gente vem sofrendo com distinção por parte dos governos. Os profissionais de educação física são também profissionais de saúde. Temos os protocolos a seguir e atividade aumenta a imunidade”, ressaltou o dono de academia, Rafael Ferraz.


O setor ficou fechado por mais de 6 meses e agora na segunda onda foi incluído entre as atividades com restrição com o Decreto do Prefeito Mário Marcus (DEM) editado na sexta-feira passada (8). Após a sessão da Câmara, os donos de academias se reuniram os vereadores, a exemplo de Ouro Preto e Ouro Branco, querem uma legislação local.


Apoio

Os donos de academias receberam apoio dos vereadores durante os discursos. “Vivemos um tempo de incerteza. Claro que vida vem antes da economia, mas precisamos encontrar um equilíbrio. Precisamos voltar as atividades com segurança”, analisou Oswaldo Barbosa (PV). Ele antecipou que enviará ao Minas Consciente um protocolo sanitário para ser seguido pelas academias e flexibilização do setor. “A atividade física reduz internações de covid-19 e o contágio em centro de treinamentos é quase nulo, se tomadas as medidas sanitárias. Além disse a atividade combate os fatores de risco de coronavírus, como a diabetes, hipertensão e obesidade”, relatou o Professor Universitário, Brenno Santos Silva que apresentou um estudo da Universidade de São Paulo (USP) aos vereadores.

O vereador Oswaldo Barbosa vai levar até o Minas Consciente protocolo para ser adotado pelas academias de Minas Gerais/CORREIO DE MINAS


Em diversos discursos os vereadores defenderam a reabertura do comércio, dentro de normas sanitárias. “Não podemos culpar o comércio, mas ampliar efetivamente a fiscalização em outras áreas que são focos do contágio”, assinalou Pastor Angelino (PP), ao se referir principalmente as festas clandestinas.

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