27 de abril de 2024 05:32

Grupo do RJ quer comando da Viação Presidente, mas funcionários estão com salários atrasados; vereadores trocam farpas



Um grupo da cidade do Rio de Janeiro, com experiência no ramo, propõe assumir o comando da Viação Presidente. Segundo informações apuradas por nossa reportagem as negociações estão bem adiantadas tanto que pessoas ligadas ao grupo já atuam dentro da Presidente.
Caso, o Prefeito Mário Marcus (DEM) aceite a proposta para que o grupo entre no mercado até final de 2021, ele pretende investir na renovação da frota e prepara um novo modelo de transporte público, com segurança, qualidade e conforto aos usuários.
Pelas apurações da nossa reportagem, o investimento do grupo no transporte público de Lafaiete depende da garantia da Prefeitura já que ela lançou edital parar a contratação de empresa em caráter provisório de um ano, até realização de nova licitação no setor.
Em reunião com os vereadores na semana passada, o Prefeito Mário Marcus afirmou que desconhece qualquer proposta do grupo para assumir a Presidente ou que uma nova administração estaria atuando na Presidente. O contrato de concessão vence no dia 21 de março.
Assembleia
Na semana passada, ocorreu houve uma assembleia SINTTROCOL (Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Conselheiro Lafaiete) e os trabalhadores do setor para discutir pauta de reinvindicações, quando o futuro investidor esteve presente ao encontro. O grupo apresentou o plano de investimento, mas dependendo aval da prefeitura.

Vereadores voltaram a criticar situação da Viação Presidente em Lafaiete; Pedro Américo solicitou ajuda ao funcionários da empresa / CORREIO DE MINAS

Atrasos
Mas os funcionários Presidente permanecem com o plano de saúde cortado, sem pagamento de vale transporte e ainda em atraso de salários do mês de janeiro.
“A situação é cada dia pior para os funcionários, muitos dos quais em dificuldades financeiras, energia cortada e pensões alimentícias em atraso. Alguns com férias vencidas. A situação deles é digna de dó”, desabafou o Vereador Pedro Américo (PT).


Trocas de farpas
Na sessão da Câmara, os vereadores trocaram farpas em torno da situação pandêmica do transporte público. Mais crítico, o Vereador Sandro José (PROS) insinuou que houve omissão do Executivo para que a situação do setor chegasse ao estado de calamidade.
O Líder do Governo, Oswaldo Barbosa (PV) contra atacou afirmando em que nenhum momento o executivo ficou de braços cruzados. “O prefeito não está inerte está esperando o contrato vencer e se Deus quiser em março ficamos livres desta empresa”, disparou Pé Quente (DEM).

Frota reduzida

No próximo dia 21 termina o prazo final da concessão da Viação Presidente. As informações são de que o Prefeito vai esperar o término do contrato para a realização da nova licitação.

De uma frota prevista de 40 ônibus a empresa opera com apenas 15 lotações/REPRODUÇÃO

Enquanto isso, a empresa vem operando com frota reduzida e transforma a vida di[ária do trabalhador em um martírio e ficar horas esperando em longas filas por uma lotação. Isso quando não estraga.

“A prefeitura da cidade informou, por meio de nota, que o contrato com a Viação Presidente não foi aditivado (prolongado) e não será renovado. A administração pretende adotar medidas paliativas antes que um novo processo licitatório ocorra. No entanto, essas alternativas não foram detalhadas no texto. A prefeitura abriu um processo de contratação emergencial, mas, até o fechamento desta edição, nenhuma empresa havia feito adesão à proposta”, disse o Prefeito ao jornal O Tempo.

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