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“Interditem a Praça do Cristo e façam barreiras sanitárias antes de fechar o comércio”, dispara o Vereador Pé Quente

O principal assunto que mobilizou as discussões da sessão de ontem (8), da Câmara de Lafaiete foram as críticas ao fechamento de setores da economia, entre os quais salões, bares e clubes, como também a falta de fiscalização, desde domingo (6).

“A culpa não é do comércio, mas das pessoas que não têm consciência e respeito ao próximo. Esse Minas Consciente é um absurdo. É muita hipocrisia imputar responsabilidade ao comércio. Até concordo fechar o comércio, mas fechem antes a CSN, a Gerdau. Interditem a Praça do Cristo e façam as barreiras sanitárias”, disparou o Vereador Pé Quentes (DEM), Presidente do Legislativo. Segundo ele, mas de 600 comerciantes já fecharam suas portas desde a pandemia em Lafaiete.

O Vereador Erivelton Martins (Patriotas) cobrou mais fiscalização e fez uma proposta às autoridades sanitárias. “A solução passa primeiro pela fiscalização. É uma hipocrisia fechar o comércio de deixar bancos aglomerarem, os supermercados cheios. Se é para fechar, feche tudo”, pontuou.

“As academias são as que mais seguem à risca os protocolos e agora pagam pela pandemia”, comentou o Vereador Eustáquio Silva (PV).

O Vereador Oswaldo Barbosa (PV) classificou o decreto que fechou parte da economia como incoerente. Ele defendeu ação, já em vigor, de protocolos rígidos e apontou que todas as atividades são essenciais, como também pediu mais autonomia do Município dentro do Minas Consciente. “A fonte de renda de muitos comerciantes e empreendedores é a porta aberta. O Comércio pede socorro”, assinalou.

Já a Vereadora Damires Rinarlly (PV) cobrou a contratação em caráter emergencial agentes de fiscalização. “A prefeitura deve deixar a inércia a promover políticas públicas como a implementação de um incentivo financeiro para os pequenos comerciantes e micro empreendedores”, apontou.

Vado Silva (DC) criticou o Programa Minas Consciente. “Infelizmente o prefeito não pode flexibilizar o comércio já que faz parte do Minas Consciente, mas defendo tratamento igualitário. Falta sim fiscalização, mas porque não peçam ajuda aos atiradores do Tiro de Guerra para auxiliar na fiscalização?”, sugeriu.

https://youtu.be/z3bBB3pLyV4


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