Comitê vai definir protocolos de retorno gradual dos alunos às escolas
Um Decreto da Prefeitura de Lafaiete criou um Comitê ou Grupo de Trabalho para criar protocolos sanitários visando o retorno às atividades escolares presenciais dentro do contexto da pandemia da COVID-19.
Há mais de 1 ano os mais de 12 mil estão em estudando através de mecanismos on line com apostilas específicas e as escolas estão fechadas.
Caberá ao Comitê de Trabalho editar instruções complementares com os procedimentos necessários para que as instituições de ensino observarão para autorização de retorno as atividades escolares presenciais.
Em fevereiro, a administração instituiu o Comitê Municipal de Gerenciamento para retorno e funcionamento das aulas, durante a pandemia.
Repercussão
Gerou ontem uma ampla discussão na Câmara o requerimento do Vereador André Menezes (PL) pedindo um planejamento de retorno as aulas presenciais manifestando a preocupação das escolas estarem desprovidas de equipamentos e produtos para a proteção tanto para os alunos quantos aos profissionais como álcool gel, máscaras.
Outra preocupação se refere a vacinação dos professores e funcionários das mais de 40 escolas municipais. “A nossa intenção é saber do planejamento de volta às aulas de forma segurança já que os alunos estão há mais de 1 ano sem escola formal o que terá desdobramento da vida dos estudantes. Defendo que retornemos às aulas presencias de forma segura”, disse André.
O Vereador Fernando Bandeira (DEM) alertou sobre a precariedade físicas das escolas e cobrou o preparo para o retorno dos alunos às salas de aulas. “A estruturas de muitas escolas são precárias e o assunto é polêmico. Defendo o retorno quando todos os protocolos estejam definidos nas escolas com a proteção necessária”, assinalou.
“Há um embate polêmico sobre o tema no contexto de Lafaiete. Eu apoio a vacinação ampla dos professores”, disse Damires Rinarlly (PV).
“Tem até cascavel e mato nas escolas. Elas não possuem o AVCV, não há bebedouros adequados e os banheiros precários. Temos também a preocupação ao entorno das escolas”, alertou Vado Silva (DC).
Para recuperar o tempo fora da escola, o Vereador Oswaldo Barbosa opinou pela criação de protocolos de segurança para garantir o retorno gradual dos alunos a rede física de ensino. “Nas escolas particulares é cobrado o AVCB, porém nas escolas público isso é negligenciado. Precisamos colocar os professores e profissionais de educação nos grupos prioritários de vacinação”.
“Acredito que nesta pandemia houve tempo necessário para que o Município fizesse uma ampla reforma das escolas. Os problemas são recorrentes de falta de estrutura”, finalizou Pedro Américo (PT).
Alvarás
Ontem (7), 13 escolas municipais receberam receberam o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros). O AVCB ou como é dito popularmente, “Alvará dos Bombeiros” é o certificado que a edificação possui as condições de segurança contra incêndio e pânico previstas na legislação.
A lista: “Marechal Deodoro da Fonseca”, Paraíso da Criança Centro e Paraíso da Criança Sagrado Coração de Jesus, as CEIs “Elza de Carvalho Bruno”, “Geraldo de Assis Zebral”, “Monsenhor Antônio José Ferreira”, “Mariinha Biagioni”, “José de Melo Chaves”, “Augusta Paulina do Nascimento”, “Dona Glorinha”, “Ricardo Medioli” e “Gertrudes Cops”.
Ainda não há uma data de retorno às aulas presenciais, mas a previsão é de que na “onda verde” o modelo híbrido (presencial e online) funcione nos municípios.
Leia decreto na íntegra do comitê:
