Acontece amanhã (13) a abertura das proposta para a seleção pela prefeitura de Conselheiro Lafaiete das empresa para operação provisório do transporte público. Depois da debandada da Viação Presidente, há mais de 40 dias vans escolares atual no setor.
Como tem mostrado o Correio de Minas, a Viação Presidente regista problemas financeiros e constantes greves, suspendendo a operação. O valor da tarifa será de R$ 3,8060.
Pelas exigências do edital, a empresa terá de começar os serviços com 23 ônibus e ir gradativamente aumentando a frota até chegar à quantidade considerada ideal pela prefeitura:
– 23 ônibus: 55% da frota total – Data inicial das atividades – máximo 15 dias após a assinatura do contrato ou conforme
– 34 ônibus: 70% da frota total – Até 60 dias após assinatura do contrato
– 42 ônibus: 100% da frota total – Até 90 dias após assinatura do contrato
O edital ainda especifica que a frota deve variar de acordo com as fases de restrição contra a covid-19:
– Onda roxa e vermelha: 55% frota total – 23 ônibus
– Onda amarela: 70% – frota total – 34 ônibus
– Onda verde: 100% frota – 42 ônibus
O contrato de permissão terá validade pelo tempo em que perdurar o estado de urgência no transporte declarado pelo município.
Como mostrou o Correio de Minas, em 03 de fevereiro de 2021, nenhuma empresa de ônibus demonstrou interesse em operar emergencialmente o transporte público de Conselheiro Lafaiete, em Minas Gerais, tanto as linhas urbanas como as rurais.
A sessão de credenciamento de empresas teve resultado deserto, ou seja, não houve propostas. A sessão pública de abertura dos envelopes foi marcada para 13 de maio de 2021.
Sindicato
Nossa reportagem conversou agora há pouco como o Advogado do SINTTROCOL (Sindicato dos trabalhadores em transportes rodoviários de Conselheiro Lafaiete), Antônio Braga, que confirmou que a Presidente vem desobedecendo ordem de judicial e retirando os veículos da garagem que estão estão bloqueados pela Justiça do Trabalho para garantir os direitos trabalhista dos funcionários.
Um Oficial de Justiça esteve na Presidente, mas não obteve sucesso de conversar com nenhum representante, assim o Sindicato pediu que a Justiça autorizasse a retirada do restantes dos ônibus.
O Sindicato se prontificou a contratação de um chaveiro para abrir a garagem e um guincho para a retirada dos ônibus para assegurar o patrimônio, porém ele não dispõe de um local seguro e adequado.
Antônio disse que solicitou apoio de algumas autoridades de um terreno mas ainda não obteve resposta.
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