Em 1729, Manuel André e Antônio Duarte Correia, enviaram petição ao bispo Dom Guadalupe, no Rio de Janeiro (bispado do qual pertencia nossa região das Minas) solicitando a construção de uma capela em louvor e honra a Santa Ana, haja visto a difícil missão que se tornava o ofício religioso no Arraial de Queluz nas “águas”.
Eles vinham de um lugar chamado Santa Ana do Morro do Chapéu, na Chapada Diamantina, na Bahia, daí a homenagem a nova e promissora terra onde se produziria alimentos para a região do Ouro Preto, que hoje chamamos Santana dos Montes.
Portanto, a quase três séculos, os santanenses rendem homenagens católicas e seus maiores respeitos a sua santa maior e padroeira. Na rica igreja com pinturas em artes mais da Escola de Atayde, a matriz hoje, (nesse dia 26 de julho) tem uma farta programação de celebrações.
Mas em restrições devido á pandemia, hoje tais celebrações foram agendadas previamente. A costumeira e interminável procissão pelas ruas da cidade hoje se dará com a imagem da padroeira e o pároco Junior Cézar percorrendo as ruas da cidade em carona motorizada.
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Maiores informações podem ser obtidas na paróquia de Santa Ana pelo telefone 3726 1304.
Devido às restrições nesse ano também não houve a tradicional Tarde Esportiva dos Santanenses Ausentes. Esse evento, de cunho esportivo e que se revezava anualmente nos dois campos de futebol da cidade é realizado desde princípios dos anos 1980 pela ASA (Associação dos Santanenses Ausentes).