Um dos grandes dilemas para o próximo ano diz respeito ao reajuste do salário mínimo, afinal, ao longo deste ano a inflação teve uma super alta, o que impactará diretamente no reajuste do piso nacional em 2022. Contudo, como ficará o reajuste dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no ano que vem? É isso que entenderemos agora!
Reajuste do salário mínimo
O reajuste do salário mínimo para o ano que vem ocorrerá por meio do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), índice este utilizado para calcular o avanço da inflação no país.
Assim, com base no último índice liberado, a inflação de 2021 está prevista para fechar cum uma alta de 8,4%, ou seja, como o salário mínimo é calculado com base na alta da inflação, o piso nacional deverá sofrer um reajuste de também 8,4% no ano que vem.
A partir dessa previsão podemos pegar uma base do que pode ser o salário mínimo no ano que vem, que poderá saltar de R$ 1.100 para R$ 1.192,40 no ano que vem.
É importante lembrar que estamos falando de uma previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o que será fechado no final do ano, calculado e divulgado o valor exato para o reajuste do salário mínimo.
Benefícios do INSS
Conforme previsão do INPC podemos entender como ficará o valor dos benefícios no ano que vem. Isso porque, em primeiro ponto todos os segurados do INSS que atualmente recebem R$ 1.100, ou seja, um salário mínimo de 2021, terão acesso a um salário de 2022, ou seja, com a previsão esperada, os segurados podem receber R$ 1.192,40 em 2022.
No caso dos segurados que recebem benefício com valor superior a um salário mínimo, mesmo que poucos reais, o reajuste do benefício será com base no acumulado do INPC, ou seja, basta pegar o valor do benefício deste ano e multiplica-lo pelo INPC, que está atualmente previsto em 8,4%. Por exemplo, um benefício de R$ 1.600, o reajuste de 8,4% dará o valor de R$ 1.734,40.
Segurados vão receber mais?
Sendo bem direto, não! Apesar de o reajuste dos benefícios e do salário mínimo prever um aumento no que é atualmente recebido, a correção dos benefícios com base no INPC não significa um maior poder de compra aos aposentados e pensionistas, mas sim, uma forma de fazer com que os segurados do INSS não percam o atual poder de compra frente aos avanços da inflação no país.
Sendo assim, o novo reajuste não trará um ganha real para os segurados, pois o reajuste não fará com que os aposentados e pensionistas possam comprar mais, mas sim que possam manter o poder de compra sobre o que já conseguem adquirir.