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Homem estupra filha de 13 anos; mãe é suspeita de acobertar crime

Após denúncia de conselheira tutelar, um homem, de 35 anos, foi preso na noite dessa quinta-feira (18/11), pela Polícia Militar (PM), em Uberaba, no Triângulo. O acusado estava em casa, no Bairro Rio de Janeiro, onde há cerca de dois meses abusava sexualmente da filha de 13 anos.

Segundo registro da PM, ele confessou o estupro, que estaria acontecendo com consentimento da própria mãe da menor, também de 35 anos. Ambos foram ouvidos por delegado de plantão da Polícia Civil (PC) e, em seguida, liberados. Apesar de ter confirmado aos militares que abusava da filha, o suspeito não falou qual foi a última vez que aconteceu o crime. A mãe da menor, apesar de denunciada, negou à polícia que sabia do crime. Por outro lado, conforme a denúncia de conselheira tutelar à PM, a mãe da adolescente não só consentia os abusos como também deixava a residência da família com os outros filhos, quando o marido queria ter relações sexuais com a filha.

Ainda de acordo com a denúncia da conselheira, a vítima recebia ameaças do suspeito para que não relatasse o crime a outras pessoas. A conselheira tutelar disse que, durante o depoimento, a vítima não conseguia se sentar, pois o homem teria praticado sexo anal com ela.

Além disso, o comportamento da adolescente na escola teria mudado bastante, sendo que após o início dos abusos, ela, que acredita estar grávida, perdeu mais de 20kg. A conselheira contou ainda à PM que pessoas da escola onde a menina estuda e os vizinhos teriam conhecimento dos abusos. Ela foi levada para atendimento médico no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM) e, em seguida, seria institucionalizada em casa de acolhimento até a localização de seus familiares maternos. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou à reportagem por meio de nota que a mãe da adolescente e o homem, de 35 anos, foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Plantão, onde foram ouvidos e liberados pela Autoridade Policial. “A PCMG instaurou inquérito policial para apurar os fatos. A investigação, sob sigilo, está a cargo da Delegacia de Orientação e Proteção à Família do município”, finaliza a nota.

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