Os servidores da rede estadual de Minas Gerais entrarão em greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira (9). O estado de greve foi aprovado por unanimidade, nesta terça-feira (8), em assembleia realizada em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
A principal reivindicação da categoria é o cumprimento do piso salarial profissional nacional em Minas. De acordo com as lideranças sindicais, o pleito é garantido às carreiras do magistério tanto pela Constituição Estadual quanto pela Lei 21.710.
Em janeiro, o governo federal determinou um reajuste de 33,27% para ser aplicado no piso salarial nacional. Os servidores da rede estadual reivindicam justamente a incidência do índice nos vencimentos da categoria. O magistério refuta a proposta de reajuste anunciada pelo governador Romeu Zema (Novo), que é de 10,06%.
Além disso, a categoria é contrária à proposta de Zema de adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O pleito, inclusive, foi tema de encontro entre lideranças sindicais – entre elas, Denise Romano, dirigente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) – e o presidente da ALMG, Agostinho Patrus (PV), nesta terça-feira.