De acordo com o IBGE, 67,9 milhões de brasileiros receberam o Auxílio Emergencial em 2020, sendo este valor correspondente a 1/3 da população. No total, o benefício destinou cerca de R$ 294 bilhões para socorrer os cidadãos mais necessitados.
Agora, uma nova remessa de pagamentos do Auxílio Emergencial está por vir. Porém, dessa vez será concedida para um público restrito, de aproximadamente 500 mil beneficiários.
Neste grupo a ser pago, estão os pais solteiros chefes de família monoparentais e estima-se que 1,3 milhão de cidadãos têm direito ao benefício, mas somente 823,4 mil foram considerados em 2020 e 2021. Por isso a necessidade de liberar mais um lote de pagamentos.
Sendo assim, o grupo estará recebendo o valor complementar que não foi devidamente pago durante a vigência do programa.
Vale ressaltar que esta cota extra do Auxílio Emergencial varia conforme o mês de aprovação do benefício do programa, entre os meses de abril e agosto de 2020. Veja os valores:
- Recebeu as 5 primeiras parcelas: R$ 3.000;
- Beneficiário que começou a receber em maio: R$ 2.400;
- Junho: R$ 1.800;
- Julho: R$ 1.200;
- Agosto: R$ 600.
Quem tem direito ao Auxílio Emergencial retroativo?
Nesta nova rodada do benefício, o Governo Federal pagará os valores somente aos pais provedores de família monoparental que estavam inscritos no CadÚnico até dia 2 de abril de 2020.
Além disso, é preciso ter realizado o cadastro por meio das plataformas digitais do Auxílio Emergencial até o dia 2 de julho de 2020.
Contudo, antes dos valores serem liberados, o governo ainda irá verificar as condições de cada solicitante. Por exemplo, se ele está cadastrado como Responsável Familiar e recebeu cota simples do Auxílio Emergencial, se não possui cônjuge ou companheira(o) e se na família há pelo menos um menor de 18 anos, que precisará ter a guarda confirmada.
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