29 de março de 2024 04:14

Auxílio Brasil: valor de R$ 400 é confirmado até dezembro

Atualmente, o Auxílio Brasil contempla cerca de 23% da população brasileira. Porém, de acordo com uma pesquisa do Datafolha, 68% dos beneficiários alegam que os valores repassados são insuficientes, uma vez que a alta da inflação e o aumento no preço dos produtos influenciam diretamente na questão. 

Diante disso, no início do mês de abril, o plenário da Câmara dos Deputados apresentou a possibilidade de votar a Medida Provisória 1076/21, que visa a criação de um benefício extraordinário para complementar o valor do Auxílio Brasil até a quantia mínima de R$ 400.

A MP foi editada em dezembro do ano passado, porém ainda dependia da aprovação da PEC dos Precatórios no Congresso Nacional. Contudo, com a transformação da PEC na Emenda Constitucional 114, o pagamento do benefício se estendeu de janeiro a dezembro deste ano.

Muitos parlamentares de oposição classificam a adoção da medida como uma manobra eleitoral para melhorar a popularidade do presidente. Por isso, ainda não há uma previsão para o pagamento do benefício extraordinário junto com o valor de R$ 224 pago pelo Auxílio Brasil. 

Aplicativo auxílio emergencial do Governo Federal.

De acordo com o Ministério da Cidadania, espera-se um gasto de cerca de R$ 32,04 bilhões para o pagamento do valor complementar durante todo o ano de 2022.

Assim, é possível perceber que o programa social não consegue suprir todas as necessidades dos mais vulneráveis. E, considerando o cenário atual, o benefício se faz extremamente necessário.

Auxílio Brasil não alterou popularidade de Bolsonaro

O Auxílio Emergencial foi uma medida extremamente positiva para o governo Bolsonaro, visto que atendeu a milhares de cidadãos em situação de vulnerabilidade durante a pandemia da Covid-19. 

Contudo, o Auxílio Brasil não teve o mesmo efeito. Pelo contrário, a insatisfação entre os beneficiários do substituto do Bolsa Família é ainda maior. 

Segundo levantamento do Datafolha, cerca de 25% da população brasileira classifica o governo de Bolsonaro como bom ou ótimo. Entre os contemplados do Auxílio Brasil, esta porcentagem cai para 19%.

Assim, a taxa de reprovação da gestão se encontra em 47% para os beneficiários, ou seja, cerca de 46% da população geral.

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