18 de abril de 2024 15:17

Variante XQ: Brasil confirma 2 primeiros casos de Covid com derivada da ômicron

Casos foram detectados na cidade de São Paulo e governo estadual não informou o estado de saúde dos pacientes

A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou os dois primeiros casos de infecção pela nova variante ômicron XQ do coronavírus no Brasil. Ela é um cruzamento das características da variante que predomina no Brasil, a BA.2 e da variante BA.1.1, também descendente da ômicron.

O sequenciamento das amostras foi realizado pelo Instituto Butantan. A secretaria não divulgou a idade dos pacientes ou o estado de saúde dos dois. O sistema internacional de classificação e registro de novas linhagens, conhecido como Pango, identificou pelo menos 59 casos da ômicron XQ na Inglaterra, que concentra 98% dos casos, e no País de Gales, que reúne 2%.

A XQ não é a única combinação de sublinhagens da ômicron que foi detectada no mundo, e surge após uma série de outras combinações, como a XG, encontrada na Dinamarca, e XK, na Bélgica. A variante XE circula no país, mas, segundo o Instituto Butantan, não deve representar um risco de elevação de casos, pois grande parte da população teve contato recente com a ômicron, além de estar vacinada. 

“As medidas já conhecidas pela população seguem cruciais para combater a pandemia do coronavírus: higienização das mãos (com água e sabão ou álcool em gel); distanciamento social; e a vacinação contra a Covid”, ressaltou a Secretaria Estadual de São Paulo, por meio de nota. 

Novas variantes do coronavírus são questão de tempo

A cada vez que o coronavírus se replica ao infectar uma nova pessoa, ele pode sofrer mutações e gerar uma variante. Por isso, quanto mais ele continua a circular, maiores as chances de eventualmente uma variante perigosa surgir. 

Especialistas concordam que é questão de tempo para que novas variantes surjam, como elas de fato têm emergido de tempos em tempos. Mas não necessariamente serão variantes mais letais ou transmissíveis — características que fariam delas variantes de preocupação, a calssificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), como a delta e a ômicron. 

Esta matéria está em atualização. 

(Com Folhapress)

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