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Circuito por alambiques artesanais é uma atração em Itaverava

Com direito a cursos e degustação, aficionados pela cachaça e gim têm muitos motivos para

Na língua indígena tupi, Itaverava significa “pedra brilhante”. Na cidade do Circuito Turístico Villas e Fazendas de Minas, a menos de 20 km de Santana dos Montes, foi encontrada a primeira pepita de ouro em Minas Gerais, em 1684, fato à época informado à Coroa portuguesa.

Para comemorar o episódio, um monumento foi inaugurado em setembro do ano passado no núcleo histórico da cidade. A estátua retrata um caboclo ajoelhado no rio com sua bateia e as pedras do rio à sua volta. Em Itaverava, os alambiques são programa da rota Sabor e Afeto.

A primeira parada é na Fábrica de Alambiques Santa Efigênia, uma das maiores fábricas da América Latina. A indústria produz equipamentos para produção de cachaça, gim, rum, vodca, tequila, óleos essenciais e cerveja artesanal e exporta atualmente maquinário para mais de dez países do mundo.

A moda do gim também tem trazido bom retorno para a Santa Efigênia. A vendas de gim no Brasil cresceram 11% em 2019 e popularizou a bebida entre os mais jovens. Atualmente, a Santa Efigênia tem um laboratório com receitas variadas de gim para atender a clientela.

Tem gin suave, floral — em recipiente que mais lembra um perfume —,cítrico etc. Também faz gin personalizado, sob encomenda, de acordo com o gosto do cliente. “Também oferecemos cursos para quem deseja aprender a fazer a bebida”, conta Lenízio Barbosa dos Santos, um dos sócios da fábrica.

Fazenda-escola

E, para quem quer aprender sobre a produção da cachaça de alambique, e também do açúcar mascavo e da rapadura, Itaverava tem a Fazenda-escola Cana Brasil, que oferece cursos de mestre alambiqueiro, blend, padronização e análise sensorial e sommelier de cachaça para mais de 6.000 alunos.

Nosso roteiro Sabor e Afeto finaliza na Destilaria Pedra Brilhante, na área urbana da cidade, onde o jovem engenheiro de produção Leonardo Nogueira Coelho valoriza a cultura mineira na produção da cachaça homônima e do gim. A produção anual é pequena, de 20 mil L e atende o mercado local.

“Trabalho com madeiras brasileiras como bálsamo, jequitibá-branco, jaqueira. A destilaria é um projeto ecológico, sustentável, coletamos 100% de água da chuva e temos nosso próprio canavial”, explica Coelho, que abraçou o projeto depois que herdou a tradição de produção de cachaça do pai.

As visitas precisam de agendamento. No momento, Leonardo Coelho trabalha na estruturação de salas de experiência e de degustação para poder receber um público maior. A proposta é harmonizar queijos, prato principal e sobremesa com a cachaça e chocolates e frutas vermelhas com gim.

Serviço

Fábrica de Alambiques Santa Efigênia: Para agendar visita, que é gratuita, acesse Instagram / @alambiquesantaefigenia ou ligue (31) 3757-1137 ou (31) 99758-1284 (WhatsApp).

Destilaria Pedra Brilhante: Para visitação, é necessário agendamento pelo WhatsApp (31) 98483-5587.

FONTE O TEMPO

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