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Prefeituras de Belo Vale, Jeceaba e Congonhas são as mais ricas da região: Entre Rios e Lafaiete têm as piores arrecadações

Dados divulgados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) mostram o aumento do volume de arrecadação das cidades mineiras em 2021. Nas mais de 30 cidades da região, Belo Vale, proporcionalmente ao número de habitantes, é de longe, a mais rica. É disparada a melhor renda per capita regional, motivada pela renda do minério de ferro.

Com pouco menos de 8 mil moradores, a prefeitura ostenta quase R$200 milhões de receita no ano passado, o que perfaz que o Prefeito Nequinha teve a sua disposição mais de R$25 mil/ano para investir em cada habitante.

Jeceaba vem a seguir com R$16,5 mil para cada morador. Já Congonhas, embalada pela arrecadação dos  royalties do minérios chegou a mais de R$813 milhões de receita em 2021, a maior de sua história. O Prefeito Cláudio Dinho (MDB) teve a sua disposição o valor de R$14.560,75/habitante para investir em 2021. Em seguida, vem a pequena Queluzito, com o montante de R$13,6 mil para investir nos quase 2 mil moradores.

As piores

Lafaiete, Entre Rios de Minas e Piranga obtiveram em 2021 as piores rendas per capita da região, respectivamente. O Prefeito Mário Marcus teve para investir no ano passado pouco mais de R$2,7 mil por habitante. Um dado comparativo da desigualdade regional: Belo Vale tem 10 vezes a arrecadação per capita do que Lafaiete. Entre Rios é a segunda em pior receita com R$3.093,74/ano para investir em cada morador em 2021. Já Piranga chegou a R$3,1 mil para cada habitante.

Veja relação das receitas/habitantes em 2021.

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