Nossa redação recebeu uma carta de mãe, relatando a situação precária da Escola Municipal Prefeito Pedro Silva, em São Gonçalo, zona rural de Lafaiete. Apesar da estrutura inadequada, com telhado com goteiras e outras mazelas, a comunidade vem se mobilizando em busca de seus direitos.
Ontem (13), em forma de protesto, os pais não levaram seus filhos ao novo espaço onde funciona provisoriamente a escola até a conclusão da reforma. Segundo os pais, o local não atende com qualidade e conforto e confirmam que a situação precária da escola foi alertada há vários anos.
“Em nome das mães de todas as crianças que estudam na Escola de São Gonçalo do Brandão venho aqui fazer este apelo e pedir que as autoridades façam algo por nossa comunidade. Então, já há um tempo que umas coisas vêm acontecendo na escola e a gente tem feito reclamações e nada se resolve. Vou começar pela história do portão que está emperrado há anos sendo que ele precisa abrir a todo momento pois é o único acesso direto a escola. São necessárias 3 pessoas para conseguir movê-lo. Uma professora tomou um jeito na coluna por causa disso e ficou sentido dores. Uma outra funcionária teve o dedo decepado eu presenciei o fato. Ela fez muita força no portão e saiu muito sangue e ela pulava de tanta dor que chegou a doer em mim. Existe uma calha que está enferrujada já faz muito tempo e a escola alagava e as vezes até entrava água dentro das salas.
Cansamos de pedir e implorar para que estes erros fossem reparados. Já no final do ano passado inventaram de acabara com o turno da tarde neste ano e colocar as crianças estudarem em salas multisseriadas. Isso não foi uma boa opção. Sou pedagoga e isso vai prejudicar nossas crianças. Primeiro e segundo períodos juntos, pensem! Estamos tentando não deixar isso acontecer mas o que parece é que eles estão nos engalobando vindo com papo do projeto.
Nós queremos é que as aulas voltem como eram antes, funcionando em dois turnos. Sim sem contar que há pouco dias inventaram dar início as obras de reforma justamente no momento que seria para começaras aulas. Pedimos providências urgentes!”.