William Rodrigues de Assis, de 43 anos, de Congonhas (MG) foi condenado com pena de 42 anos e dois meses em regime fechado pelo homicídio da amante, Fernanda Caroline Leite Dias, 28 anos, e da filha dela, Pietra Valentina Leite Oliveira, de um ano. O julgamento foi realizado nesta quarta-feira (29).
Ele foi condenado por quatro crimes. Pelo homicídio duplamente qualificado da amante ele recebeu 18 anos de prisão. Já pelo homicídio duplamente qualificado da criança, William recebeu 22 anos e 8 meses de detenção, levando em consideração que o crime possui o agravante de ter sido contra uma pessoa menor de 14 anos.
O réu foi condenado, também, a 1 ano e 6 meses de prisão, além de pagamento de multa, por ocultação de cadáver; e 1 ano de detenção e pagamento de multa por fraude processual.
William Rodrigues confessou o crime e alegou que queria esconder o caso extraconjugal da própria esposa. Depois de matar Fernanda, o homem teria queimado o corpo dela e jogado as cinzas em um rio. Até hoje, os restos mortais da jovem não foram encontrados. O crime aconteceu em Congonhas.
Para que o crime não fosse descoberto, o homem dopou o bebe com remédios para dormir e, depois, deu uma pancada na cabeça. A criança foi encontrada na BR-040, na altura do bairro Olhos D’água, na região Oeste. William ainda deixou uma carta, tentando copiar a letra de Fernanda, dando a entender que a mãe havia matado e abandonado a filha.
William foi preso pelo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHHP) em junho de 2021 e desde então está no sistema prisional.