Ainda sob o choque de um ataque em uma creche em Blumenau (SC), em que 4 crianças foram mortas, uma escola de Lafaiete foi alvo ontem (6) de uma postagem em uma rede social em que o autor fazia ameaças. @massacre.00 era o nome perfil insinuando um suposto massacre na escola Jadir Pinto de Azevedo no dia 1/5/2023.
O educandário de ensino infantil funciona no Bairro São João, em Lafaiete, e atende cerca mais de 200 crianças entre 4 a 7 anos. Imediatamente à postagem, os pais reagiram em meio ao medo, temor, apreensão e revolta. “Não vou mandar meu filho pra escola até esclarecer o que aconteceu direito. Toma cuidado”, pronunciou uma mãe na conta da escola em uma rede social”, disse uma mãe.
“Misericórdia se for alguém fazendo algum tipo de brincadeira e muito sem graça porque hoje em dia tá acontecendo muito disso nas escolas estou até com medo de mandar meu filho segunda pra escola”, disse uma mulher. Em outra reação, uma mãe disse eu encaminharia seu filho à escola quando tiver “polícia a porta”.
Após cobranças incisivas por um posicionamento, a direção se pronunciou oficialmente no final da tarde. “A Secretaria Municipal de Educação e a Direção da Escola Municipal “Jadir Pinto de Azevedo, informa a toda comunidade Escolar, que já tomaram todas as providências, diante de publicações divulgadas”.
Ondada de violência
Ainda repercute no país o massacre de Blumenau e o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) começou, nesta quinta-feira (6), a Operação Escola Segura, com o objetivo de realizar ações preventivas e repressivas contra ataques nas escolas de todo o país. A operação conta com a participação das delegacias contra crimes cibernéticos das principais regiões brasileiras, que atuarão de forma alinhada com as estratégias da pasta.
Dentro do pacote de ações do Ministério da Justiça para o combate à violência, a pasta deve investir R$ 150 milhões no apoio às rondas escolares ou ações similares. A medida, autorizada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, será feita por meio de um edital, a ser divulgado já na próxima semana. Os recursos sairão do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e serão ofertados aos estados e municípios, que detém a competência constitucional para fazer o patrulhamento ostensivo.