Há exato 3 meses, completados hoje (8), os moradores de Capela Nova (MG) conviviam com um caso ainda nebuloso, cruel e cercado de mistério com o desaparecimento de Washington Nunes de Souza, de 38 anos, também conhecido Washington Passarelli. Dois dias depois, seu corpo foi localizado em decomposição, com sinais de violência, em uma estrada vicinal do Município, nas imediações do lixão da cidade, na estrada de acesso à localidade das Lobas. Um dia antes seu carro foi localizado totalmente incendiado. Muitos amigos e voluntários se reveza8ram nas buscas do jovem, mas sem sucesso.
Era a evidência de um crime premeditado que comoveu e ainda assusta os moradores da simpática Capela Nova. Enquanto as investigações prosseguem na Delegacia de Carandaí, a sociedade clama por uma resposta ao crime bárbaro, ainda sem o desfecho. “Minha vida parou e ainda vejo ele voltando para casa. Era um filho de ouro que não merecia este fim. Só quero justiça e anda mais e que os autores sema responsabilidade por tamanha brutalidade”, disse revoltada Maria José, de 58 anos, mãe Washington Passarelli. “Estamos todos abalado em casa. Muitas das vezes não quero acreditar no que aconteceu. Para mim foi vingança e agora nossa cidade e nossa família aguarda por justiça”, comentou. Washington Passarelli era primogênito de uma família de 3 filhos.
Carnaval
Nas festividades do carnaval em meados de fevereiro, a memória de Washington foi lembrada e referenciada com emoção e dor pela morte trágica. A abertura do carnaval de Capela Nova foi marcada com uma manifestação de parentes e amigos de Washington. Emoção, dor, tristeza e o pedido de Justiça foram os sentimentos que revoltaram a comunidade capelanovense, até agora sem informações sobre o crime bárbaro e punição aos autores. A singela Capela Nova foi abalada pelo as pelas circunstâncias do assassinato. Washington Passarelli era um jovem estimado na comunidade. “Mais uma vez, nos deparamos com o fim inexplicável da vida de uma pessoa alegre, brincalhona, tida como gentil e bastante carinhosa. Que a verdade venha a tona e que os culpados possam pagar por este ato imperdoável de tirar a vida de uma pessoa de uma maneira tão cruel e desumana”, disseram os moradores.
PCMG
Em contato com a Polícia Civil de Minas Gerais, ela informou que conhece os pedidos e cobranças sobre o fato, porém informa que o caso está sob investigação e o inquérito segue sob sigilo. “Portanto, no momento, não há informações que possam ser repassadas para a imprensa. Assim que tivermos algo, será divulgado”.