Todo mineiro tem uma cachoeira para chamar de sua; em Minas, o que não falta é uma queda d’água para banho refrescante
Se você é um amante da natureza, Minas Gerais é o lugar perfeito para você! A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) estima que existem 1.175 quedas d’água cadastradas no portal Minas Gerais, algumas delas nacionalmente famosas, como as majestosas cachoeiras do Tabuleiro e Casca d’Anta. No entanto, outras permanecem escondidas em vales e montanhas, como as surpreendentes Zé Carlinhos e Braúnas.
Há opções para todos os gostos e habilidades – para ir a pé, de bike, de moto, de carro, com acesso fácil ou desafiador. Não importa onde você esteja em Minas, sempre haverá uma cachoeira especial para você chamar de sua. Então, prepare-se para se deslumbrar com a beleza natural das cachoeiras que listamos! E você, me conta, qual cachoeira você conhece em Minas? Qual acha que vale a pena visitar e tomar aquele banho refrescante?
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Cachoeira Zé Carlinhos
A cachoeira é um refúgio, a 35 km do centro de Delfinópolis. O ideal é ir de moto ou bike, porque você precisa atravessar dois trechos de rios rasinhos e de águas cristalinas por 1,5 km. O visitante vislumbra duas pequenas quedas d’água formando uma piscina natural com 12 m de profundidade. Para chegar até lá, atravessa-se ainda um cenário de belíssimas paisagens no Vale da Gurita. E olha que ela tem até prainha com areias brancas. Há quem diga que a praia mais bonita da Canastra.
Cachoeira dos Cristais
(Foto/Divulgação)
A cachoeira é uma dica preciosa para quem visita a cidade. Não é imponente nem alta, mas não decepciona o visitante. O acesso é facilitado pela estrada (MG-367,KM 587) que leva ao vilarejo de Biribiri, a 14 km de Diamantina. Está localizada no Parque Estadual do Biribiri. São três quedas d’água e um poço que lembra uma piscina. As águas limpas, geladas e cristalinas são convite para um banho refrescante.
Cachoeira Esmeralda
(Foto/Divulgação)
O município de Carrancas tem complexos de cachoeiras, fica até difícil de escolher uma. Uma das mais bonitas é a cachoeira de Esmeralda (não precisa explicar o nome, né?). A 12 km da área urbana, basta seguir as placas indicativas e a estradinha de terra no sentido Luminárias. Pelo caminho, você ainda se depara com o complexo da cachoeira da Fumaça. A Esmeralda fica em propriedade particular, mas o acesso é livre.
Cachoeira do Tombador
(Foto/Divulgação)
No Parque Nacional da Serra do Cipó, as quedas d’águas mais populares são as cachoeiras Grande e Véu da Noiva. No quesito surpresa, a do Tombador tem seu lugar garantido. A 11 km da Portaria Retiro, a queda desce de rochas como se fosse uma escada e forma poços de águas cristalinas. Para chegar ate lá, pegue a trilha que também dá acesso às cachoeiras do Gavião e da Andorinhas. Um plus a mais no passeio.
Cachoeira dos Garcias
(Foto/Divulgação)
Como Carrancas, Aiuruoca é cheia de cachoeiras. Para contemplar e desfrutar dessa cachoeira de 30 m é preciso seguir 15 km de carro pela rodovia AMG-1035, estacionar o veículo e caminhar 15 minutos por trilha. O percurso é bem-sinalizado, mas em péssimo estado de conservação. A queda forma um tanque arredondado de 10 m de diâmetro por 5 m de profundidade, bom para banho e mergulho.
Cachoeira Casca d’Anta
(Foto/Divulgação)
Boa parte dos turistas que visita a serra da Canastra tem como endereço seu cartão-postal, a Casca d’Anta, uma queda de 186 metros formada pelas águas do rio São Francisco, entre as cidades de São Roque de Minas e Vargem Bonita. Pode-se explorá-la na parte de baixo, por meio do centro de visitante com passarelas e trilha, ou na parte alta, usufruindo das piscinas naturais formadas antes da queda. Ela é, sem dúvida, uma das mais bonitas e imponentes cachoeiras de Minas Gerais.
Cachoeira Braúnas
Uma das maiores piscinas da Serra do Cipó. Próxima ao cânion Bandeirinhas, tem 65 metros de queda e um poço gigante e cristalino para banho; Prepare seu fôlego e disposição porque a caminhada é longa: quase 21 km ida e volta, com subidas e descidas íngremes. O presente´é um banho revigorante em suas águas geladas. O acesso mais fácil é pela cidade de Altamira, próximo ao município de Nova União.
Cachoeira do Tabuleiro
A mais alta cachoeira de Minas e uma das maiores do país tem 273 metros de queda livre, uma visão de tirar o fôlego mesmo à distância por conta de seu paredão multicolorido. A 18 km do município de Conceição do Mato Dentro, no distrito de Tabuleiro, essa é a queda mais famosa da Serra do Espinhaço. Já foi inclusive eleita uma das “Sete Maravilhas da Estrada Real”. O acesso é pelo Parque Natural Municipal do Tabuleiro.
Cachoeira da Parida
A transparência da água impressiona o visitante e lembra os rios de Bonito (MS). A queda fica localizada na borda do Parque Nacional da Serra da Canastra, entre os municípios de Tapira, Sacramento e São Roque de Minas. Do pequeno cânion incrustado nas rochas, brotam duas quedas d’água que formam um poço cristalino. O nome origina de uma escrava grávida que iniciou trabalho de parto no córrego homônimo.
Cachoeira do Bananal
(Foto/Divulgação)
A cachoeira é um dos principais pontos turísticos de Botumirim, na Serra do Espinhaço. É uma das mais altas de Minas, com 210 metros, e está cercada por uma natureza exuberante. Para chegar à parte alta da cachoeira, é necessário subir a serra e caminhar 30 minutos por um platô de sempre-vivas. Na parte debaixo, onde tem um pequeno poço para banho, são 7 km do município. É recomendado contratar um guia.
Cachoeira da Farofa
Localizada na serra da Bandeirinha, na Serra do Cipó, é considerada um dos cenários mais lindos de Minas e justifica o título de “Jardim de Minas” dado pelo paisagista Burle Marx à serra do Cipó. O ponto de partida para chegar lá é a portaria Areias: o acesso se dá por 7 km de uma curta estrada de terra que começa antes da ponte do rio Cipó. Basta seguir as placas indicativas. Um conselho: leve ou alugue uma bicicleta.
Cachoeira Janela do Céu
(Foto/Divulgação)
A cachoeira mais instagramável de Minas tem nome e sobrenome poético e fica no Parque Estadual do Ibitipoca, próximo a Conceição do Ibitipoca.O turista, no entanto, faz diferente: usufrui a cachoeira do alto, onde um poço para banho abre uma vista impressionante para o horizonte. Do Centro de Visitantes, são 4 km até o topo e 5 km para conhecer a parte de baixo. Na volta, você ainda pode tomar um banho na Cachoeirinha, um dos atrativos do Circuito Janela do Céu.
Fonte: O Tempo