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Direção presídio de Congonhas descarta motim e fogo em colchão foi fato isolado de um preso

Investigação da Polícia Civil apura tiros em portão da unidade prisional no início de março

Já nesta manhã (17) nossa reportagem recebeu informações de um suposto movimento de greve de fome de detentos no presídio de Congonhas, fato descartado pela direção através da assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp). Por outro lado, os familiares de presos denunciaram corte do direito a visitas íntimas como também de alguns itens complementares do sacolão. Havia até denuncias de ameaças a detentos.

Em resposta, a Sejusp informou que a cela para as visitas íntimas já está sendo reformada e deve voltar a funcionar em breve. A previsão é para o início do próximo mês. 

Marca de tiro no portão da unidade prisional/DIVULGAÇÃO

Já a entrega dos itens de alimentação acontece normalmente. A entrega dos kits segue regras que podem ser consultados no site do Departamento Penitenciário: http://www.depen.seguranca.mg.gov.br/ . Itens em desacordo com o estabelecido são recolhidos e a família pode retirar na unidade. 

Nossa reportagem questionou também sobre os tiros que alvejaram o portão presídio, incidente ocorrido no dia 7 de março. A Sejusop sintetizou que as investigações criminais estão a cargo da Polícia Civil. 

“Não houve situação de motim no Presídio de Congonhas. No sábado, dia 15.4., em uma situação isolada, para reivindicar sua transferência, um preso cometeu um ato de subversão da ordem colocando fogo em pedaços de colchão.  A situação foi imediatamente controlada e não prejudicou a rotina da unidade prisional. Portanto, não houve greve de fome nem motim. Informamos que as transferências fazem parte da gestão prisional das unidades administradas pelo Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG)”, relatou a Secretaria de Estado.

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