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Produção de queijo do interior de Minas pode virar patrimônio da humanidade

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artísti-co Nacional (Iphan) entregou a documentação para a candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal – que inclui a variedade Entre Serras, produzida em Barão de Cocais (MG)– à Lista Representativa da Convenção para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

O pedido foi formalizado ao Secretariado da Convenção do Patrimônio Imaterial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A lista inclui bens culturais imateriais que são considerados representativos da diversidade cultural mundial e que precisam ser protegi- dos e valorizados.

O processo de candidatura foi conduzido pelo Iphan, em articulação com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), as secretarias de Estado de Cultura e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Empresa de Assistência Técni- ca e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), a Rede Minas e, principalmente, a Associação Mineira de Produtores de Queijo Artesanal (Amiqueijo). O “tombamento” como bem imaterial é para as- segurar a preservação de conhecimentos e técnicas relacionadas à produção de queijo, desenvolvidas ao longo dos últimos três séculos, por pequenos produtores rurais de Minas Gerais.

Para entrar na seleta Lista Representativa da Unesco, a candidatura deve seguir alguns critérios, como o bem cultural ser acautelado nacionalmente, ou seja, ser registrado como patrimônio imaterial pelo Iphan; ter um plano de salvaguarda elaborado; e garantir o envolvimento dos detentores do saber no processo. Além disso, a inscrição do bem deve contribuir para a visibilidade e conscientização sobre a importância do patrimônio cultural imaterial, “encorajando o diálogo e refletindo a criatividade humana”.

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