Pela segunda vez nesta semana, a Associação dos Surdos de Conselheiro Lafaiete e Região (Assular) marcou presença na Sessão da Câmara de Lafaiete (MG). Alessandro Carlos, representante da entidade, usou a Tribuna Popular, e fez cobranças de implantação de políticas públicas voltadas a acessibilidade de pessoas com deficiência e contratação de intérpretes de línguas em departamentos públicos e privados, facilitando a comunicação entre os surdos e a inclusão social.
Em sua fala, ele pediu ajuda para a construção de uma sede e ajuda do poder público. Ele citou a importância da contratação de um profissional bilingue e falta de salas com este profissional. “Isso vai ajudar na inserção e comunicação, mas pouco acontece em nossa cidade. Fica aqui esta reflexão e o cumprimento da Lei Clarissa Fernandes para que mais intérpretes de libras sejam colocados para melhor a acessibilidade dos surdos. Ele elogiou a Câmara que tem uma transmissão da sessão em Libras (Língua Brasileira de Sinais)
A legislação a que se referiu Alessandro Carlos é uma iniciativa da Câmara Municipal de Belo Horizonte-MG sobre um projeto Projeto de Lei construído com a comunidade surda da capital mineira, que prevê que o município reconheça a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como uma língua oficial e que promova políticas públicas de acessibilidade linguística para a comunidade surda e surdocega.
O Projeto de Lei (PL) de autoria da ex-vereadora Duda Salabert, hoje deputado federal pelo PDT, , que ganhou o nome de “Clarissa Fernandes”, uma homenagem à professora de libras do IFMG campus Ouro Preto, sindicalizada ao SINASEFE e ativista da comunidade surda, que faleceu no dia 02/09, vítima de um acidente de trânsito na BR-356, em Itabirito-MG.