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‘Caso envolvendo suicídio de escrivã é prioridade da polícia’, diz delegado; caso marca história da PCMG, salientou

“Um trabalho conjunto entre a 2ª delegacia Regional de Polícia Civil (PCMG), em Barbacena, no interior de Minas Gerais, e a Corregedoria de polícia, vai investigar o suicídio da escrivã Rafaela Drummond, lotada na Delegacia de Carandaí, na casa da família, em Antônio Carlos, no Campo das Vertentes”. A afirmação é do delegado Alexsander Soares Diniz, chefe da Delegacia Regional de Barbacena.

Segundo o delegado, Rafaela era lotada em Carandaí desde 2021. “Ela me ligou, à época, e pediu para ser transferida para Barbacena, pois queria ficar próxima da família. Como estávamos instalando a nossa sede em Carandaí, ela foi transferida para lá.”

O caso está sendo, segundo ele, acompanhado de perto pela chefe da Polícia Civil, Letícia Gamboge, que esteve em Antônio Carlos, com a família de Rafaela, quando se solidarizou. O delegado Alexsander diz que as investigações acontecem desde o último fim de semana. “Este é um caso muito sério e muito triste, que marca a história da Polícia.

A investigação, segundo ele, é bastante meticulosa e informa que nunca recebeu qualquer reclamação de assédio, nem por parte de Rafaela ou qualquer outro policial de Carandaí. Sobre a possibilidade de afastamento de policiais, caso a denúncia de assédio se confirme (o delegado afirma que até o momento não existe nenhum argumento ou denúncia) a situação será analisada e iniciado um processo de afastamento.

Um dos vídeos que estava circulando nas redes sociais mostra Rafaela dentro da delegacia, sendo ameaçada por um homem, inclusive com ofensas racistas.

“O artigo do código penal dessa investigação é o 122, que versa sobre suicídio”, diz o delegado Alexsander. Segundo ele, todos os vídeos das redes sociais estão nos autos e o celular de Rafaela foi recolhido e encaminhado para perícia.

Apoio à família 

O delegado disse ainda que o departamento de psicologia da Polícia Civil está dando apoio para a família de Rafaela e que essa é uma determinação da chefe da Polícia Civil, Delegada Letícia Gamboge.

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