Galo ‘mineiro’ gigante passa de 1 metro e dúzia dos ‘ovos de ouro’ da raça custa R$ 1 mil

Criação da raça Índio Gigante chama a atenção em propriedade do Sul do Espírito Santo

Quem disse que tamanho não é documento? Pelo menos na propriedade rural de Leonardo Pontini, de Vargem Alta, no Sul do Espírito Santo, o tamanho faz a diferença no galinheiro. Isso porque Pontini cria galos da raça Índio Gigante, que pode chegar a 1,20 de altura. E não é somente o tamanho que chama a atenção: uma ave da raça pode custar R$ 6 mil e a dúzia de ovos sai até por R$ 1 mil. Por isso, quem conhece o galinheiro de Pontini brinca que são ‘ovos de ouro’.

As aves da raça Índio Gigante têm pescoço sem penas, pernas longas, se alimentam de capim, milho e, acreditem, são ‘muito dóceis’, garante Leonardo, que cria a espécie desde 2006. Ao G1, ele disse que a origem da criação é de Minas Gerais e de São Paulo.

Galo Gigante

“Eu já comprei sabendo que eram gigantes, logo quando começaram a vir essas aves para o estado. A origem delas é de Minas Gerais e São Paulo. A gente adquiriu ovos das aves pela internet e eu também comprei aves de outros criadores”, explicou Leo, que já vendeu uma ave por R$ 6 mil.

Atualmente, Leonardo foca o trabalho na venda de pintinhos, ovos e frangos. Ele parou de comercializas os galos da raça Índio Gigante porque agora eles são considerados da família

“Meu maior galo hoje tem 1,18m, mas já tive de 1,20m. O Blackout que tem 1,18m, um galo preto. Já cheguei a ter 200 aves, mas hoje o custo da criação é muito caro, a ração é cara, e eu também trabalhando fora, a gente não tem muito tempo pra cuidar como se deve. Hoje, eu tenho de 25 a 30 aves”, disse o produtor ao G1.

O produtor diz a criação agora é um hobby. “A produção dos ovos começa em agosto e elas põem, em média, 80, 100 ovos por ano. Ovos de tamanho normal, parecido com a galinha comum, mas o desenvolvimento das aves é acelerado, elas são precoces. Enquanto um frango caipira leva 1 ano pra chegar ao ponto de abate se for o caso. A espécie Índio Gigante com cinco meses já dava para abater, já pesaria três quilo e meio, quatro quilos, mas a gente não abate”, contou o criador.

Os galos são gigantes por causa de uma intervenção humana. O biólogo Helimar Rabelo explicou ao G1 que a raça é resultado de uma seleção genética. “Vai cruzando os descendentes deles com outros. É uma seleção forçada pelo homem”.

FONTE ITATIAIA

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