28 de abril de 2024 05:11

Péssima notícia para quem recebe até R$ 3.200 por mês coloca Governo Lula em cheque

Desigualdade entre classes deverá ser intensificada em 2024. Estudo aponta cenário preocupante para população pobre. Entenda a situação.

Os primeiros dois mandatos de Lula se caracterizaram pelas medidas adotadas para atender à população mais pobre. Essa parcela da sociedade teve uma melhor qualidade de vida, o que impulsionou a atividade econômica do país. Nesse cenário, o Brasil chegou a se tornar uma das maiores economias do mundo.

Entretanto, no terceiro mandato, as classes mais baixas não terão uma margem de ascensão considerável. Mesmo com medidas voltadas para às classes C, D e E, como o aumento no salário mínimo, o cenário de desigualdade deve ser intensificado.

Estudo aponta maior desigualdade no Brasil

De acordo com um estudo da Tendências Consultoria, os brasileiros das faixas D e E, com renda familiar de até R$ 3.200, devem ter crescimento menor do que o previsto em suas finanças, até o final do governo Lula. Em comparação com o ganho das classes A e B, a disparidade é ainda maior.

O relatório aponta que até o final de 2023, as classes D/E terão aumento de 6,4% em suas rendas. Isso se deve principalmente ao reforço da implementação de programas sociais, como a volta do Minha Casa, Minha Vida, aumento do Bolsa Família e Auxílio Gás, e a diminuição da fila do INSS. Além disso, pessoas que ganham até R$ 2.640 estão isentas do imposto de renda.

Cenário para 2024

As classes A e B terão aumento de 6% em sua renda até o final do ano. A faixa mais prejudicada será a C, onde seus integrantes ganharão apenas 2,2% a mais. No entanto, em 2024, o cenário deverá ser ainda mais desigual. A previsão é que haja um leve aumento na classe média, enquanto as faixas mais altas intensificarão seu crescimento.

Os especialistas alertam que a renda dos brasileiros mais pobres não será aumentada no próximo ano. O principal fator é a falta de incentivos econômicos, como o que ocorreu durante o período de transição de governo, quando a PEC autorizou o uso de R$ 145 bilhões para a criação de medidas com foco em pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Imagem: Reprodução/ Eraldo Peres/ AP

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