A deputada Lohanna (PV), visitou a construção do Hospital Regional de Conselheiro Lafaiete (MG) na manhã desta terça-feira (25/07), que está com as obras paradas. Lohanna tem fiscalizado a construção dos Hospitais Regionais e fiscalizando o andamento das obras, após o anúncio de retomada pelo governador Romeu Zema.
A deputada explicou que está visitando as obras dos Hospitais Regionais que o governador “disse estar retomando” e tem encontrado os locais sem trabalhadores, com as obras paradas. Em Lafaiete, a deputada está fazendo a visita ao lado da vereadora Damires Rinarlly (PV). “A gente está se perguntando se o Zema quer abrir um Zoológico com esse monte de ‘elefante branco’ que ele larga por toda Minas Gerais. E o que a gente encontrou em Lafaiete é desesperador”.
A vereadora Damires ressaltou que as obras paradas trazem prejuízos à população. “Estamos vendo desperdício de dinheiro público, que é nosso, da população como um todo. Além disso, com as obras paradas a gente perde cada vez mais vidas, tanto de Lafaiete como da região”, lamentou.
Lohanna lembrou que em março, o Governo de Minas por meio do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG), emitiu ordem de início para conclusão das obras dos Hospitais Regionais e anunciou a retomada da ordem de serviços do hospital em Lafaiete. “Além disso, a promessa é de que as obras sejam finalizadas em 2026. Qualquer profissional da construção civil que vier aqui, sabe que considerando que já estamos na segunda metade de 2023, esse hospital não fica pronto. Queremos estar erradas, vamos ver se o governador vai mostrar serviço e trazer essa solução em saúde pública”, disparou a deputada.
Com a estrutura em funcionamento, serão mais de 800 mil mineiros beneficiados em Lafaiete. A unidade de saúde atenderá, além de pacientes de Conselheiro Lafaiete, cidades como Congonhas, Ouro Preto, Carandaí, São Brás do Suaçuí, Lagoa Dourada, Queluzito, Ouro Branco, Cristiano Otoni, entre outras da região.
A estimativa é de R$ 31,4 milhões em investimento. Com a conclusão, a rede pública de saúde vai contar com mais 97 leitos para pronto atendimento, cirurgias, tratamentos emergenciais e outras atividades médicas.