Em todo o ano passado foram 1.220 cadastros no estado, número distante dos 12.558 de 2022.
Os registros de armas de fogo por moradores de Minas Gerais despencaram 90% em 2023. De acordo com dados do Sistema Nacional de Armas (Sinarm) da Polícia Federal (PF), ao longo do ano passado, foram 1.220 cadastros no estado, número distante dos 12.558 de 2022.
A redução no estado é maior do que a consolidada em todo o país. No Brasil, a queda de registros de armas de fogo por cidadãos comuns foi de 82% em 2023.
Consta nos sistema que 70% das armas registradas por mineiros no ano passado eram pistolas. Em seguida aparecem espingardas (9,1%) e rifles (8,6%).
O número de registros de armas para defesa pessoal nos últimos 10 anos em MG:
- 2014: 2.918
- 2015: 3.111
- 2016: 3.132
- 2017: 3.618
- 2018: 6.205
- 2019: 10.020
- 2020: 17.468
- 2021: 22.552
- 2022: 12.558
- 2023: 1.220
Números nacionais
O número de registros de armas de fogo para defesa pessoal caiu 82% no Brasil no ano passado. Foram 20.822 cadastros ao longo de 2023. Em 2022 tinham sido 114.044 registros.
Esse é o menor número de novas armas registradas desde 2004. Naquele ano foram apenas 4.094 registros. Em 2023, 68,4% dos registros foram de pistolas; 11,06% de espingardas e 10,64% de rifles.
Segundo a PF, a redução resulta das regras com maiores restrições para a compra de armas pela população civil implementadas pelo governo Lula.
Em julho, o petista mudou as regras sobre armas e munições para civis. Agora, para comprar até duas armas para defesa pessoal é necessário comprovar a real necessidade, ao contrário de antes, quando era possível adquirir até quatro armas sem essa comprovação.
FONTE ITATIAIA