Futebol, conversão cristã e mais 5 fatos sobre a vida de Bob Marley

Nova cionebiografia de Bob Marley deixa em segundo plano fatos importantes e curiosos sobre a vida do rei do reggae

Em cartaz a partir desta quinta-feira (15/2) nos cinemas, Bob Marley: One Love optou por mostrar um recorte específico da vida adulta do músico. Embora insira recursos para situar o espectador sobre fatos da infância de Marley, assim como seu impacto para a música atual, o longa foca no período entre o atentado sofrido por Marley em 1976 e seus últimos anos de vida.

Por causa disso, diversos fatos que merecem atenção na vida do rei do reggae ficaram de fora — ou não foram aprofundados o suficiente. O Metrópoles elenca 5 deles abaixo:

Abandono paterno e infância

Bob Marley era filho de Norval Sinclair Marley, um homem branco, capitão do exército inglês, e de Cedella Booker, jamaicana pobre e negra. Cedella e Norval casaram-se em junho de 1944 devido à gravidez de Cedella.

Entretanto, após o casamento, Norval viajou para Kingston, voltando apenas para conhecer o seu filho que havia nascido. Depois disso, partiu novamente para Kingston e parou de responder as cartas da esposa, abandonando ela e Marley por anos.

Mais tarde, a mãe de Marley se casou com seu vizinho, Toddy Livingstone, e Bob se tornou muito amigo do filho dele, Bunny. Assim foi o começo do artista na música: ele e o novo irmão criavam guitarras feitas de lata e tentavam tocar as músicas vindas dos Estados Unidos.

Paixão pelo futebol

Apaixonado por futebol, Bob Marley visitou Rio de Janeiro nos anos 1980 e participou de um jogo com artistas como Chico Buarque, Toquinho e Moraes Moreira.

Além disso, Bob Marley colecionava times pelo mundo. Na Jamaica, torcia pelo Boys Town. Na Inglaterra, seu “time do coração” era o Everton, na Escócia, era o Celtic e, no Brasil, o Santos.

Bob Marley, Moraes Moreira, Jacob Miller e Marco Mazola

Reconhecido pela ONU

Bob foi um revolucionário, cuja obra desafiou as injustiças sociais, promoveu a espiritualidade Rastafári e clamou pela unificação pan-africana.

Com mais de 75 milhões de discos vendidos, sua influência ultrapassou o âmbito musical, tornando-se um símbolo global de luta pela liberdade e igualdade. A condecoração da “Medalha da Paz do Terceiro Mundo” pela ONU veio em 1978, três anos antes de sua morte, em 11 de maio de 1981.

Câncer, fé rastafari e conversão ao cristianismo

Associado frequentemente à cannabis, Bob Marley utilizava a planta por causa da fé rastafari, ao qual era adepto. Para os rastas, o consumo da planta não está ligado a diversão ou prazer, mas sim à purificação e meditação.

O Rasta também não permite o uso de qualquer tipo de remédio que não seja natural para cura de doenças. Esse foi um dos motivos pelo qual o músico demorou para buscar tratamento para o câncer de pele com a qual foi dignosticado em 1977.

Os médicos sugeriram a amputação do dedo do pé de Marley, mas o artista recusou por causa da crença. O câncer se espalhou para outros órgãos e chegou ao cérebro. Bob, então, se converteu ao cristianismo para tentar tratamentos convencionais. Em 11 de maio de 1981, o cantor morreu aos 36 anos de idade.

12 filhos

Marley teve 12 filhos, nove biológicos e três adotivos, com diferentes mulheres. São eles:

Cedella (56 anos) – filha de Bob e Rita;
Ziggy (55 anos) – filho de Bob e Rita;
Stephen (51 anos) – filha de Rita e Ital, adotada por Bob;
Sharon (59 anos) – filha de Rita, adotada por Bob;
Stephanie (49 anos) – filha de Rita e Ital, adotada por Bob;
Rohan (51 anos) – filho de Bob e Janet, depois adotado pela mãe de Bob;
Robert “Robbie” (51 anos) – filho de Bob e Pat;
Karen (51 anos) – filho de Bob e Janet;
Julian (48 anos) – filho de Bob e Lucy;
Ky-Mani (47 anos) – filho de Bobe Anita Belnavis;
Damian “Jr. Gong” (45 anos) – filho de Bob e Cindy Breakspear;
Makeda Jahnesta (42 anos) – filha de Bob e Yvette Crichton.

FONTE METRÓPOLES

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