A Câmara de Lafaiete (MG) vota nesta noite (27) o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) que tem como objetivo apontar as prioridades do governo para o próximo ano.
O texto projeta uma receita para o futuro prefeito de R$547.278.003,02, quase R$90 milhões a mais do total de 2023, altoem torno de R$457 milhões, conforme prestação de Contas junto ao Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCEMG).
Se é uma informação auspiciosa para futuro gestor, por outro lado traz desafio pela exígua arrecadação de Lafaiete em relação aos 853 municípios de Minas em especial em um comparativo com a mais de 30 cidades da região.
Se dividirmos a arrecadação de 2023 pelos 131.621 habitante, conforme o IBGE, o prefeito Mário Marcus teve menos de R$3,5 mil para aplicar ao ano com cada morador. O dado expressa que a cidade obteve a pior arrecadação per capita na região e uma das piores de Minas. O dado mostra a baixa capacidade de investimento de Lafaiete.
Comparações
Belo Vale, segundo TCEMG, teve a maior arrecadação per capita da região. O prefeito teve nos cofres cerca R$19.346,24 para investir em cada um dos 8.627. Em seguida veio Queluzito com uma arrecadação per capita de R$18.474,58, depois Congonhas com R$18.126,30, seguida de Itabirito (R$14.985,48) e Jeceaba com R$12.974,02
Entre as 3 piores arrecadações estão Lafaiete, Piranga com R$4.266,07 e Entre Rios de Minas com R$4.475,79.