China Comprando o Brasil? Acordo comercial da China e Brasil prometem alavancar a agricultura familiar com máquinas, tecnologia e muito mais, confira os detalhes do projeto de dominância chinesa!
Em junho de 2024, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, esteve em Pequim para uma importante agenda com autoridades e empresários chineses. O objetivo foi discutir novas parcerias entre Brasil e China, focando na modernização do setor agrícola. Um dos principais pontos tratados foi o fortalecimento da mecanização da Agricultura Familiar, por meio de um acordo comercial entre os dois países. Essa parceria tecnológica promete impulsionar a produção rural no Brasil, tornando-a mais eficiente e competitiva no mercado global. Confira os detalhes dessa aliança estratégica e como ela pode impactar o futuro da agricultura brasileira.
China comprando o Brasil com máquinas para agricultura familiar?
Segundo dias, esse é um território fértil em que um acordo comercial da China e Brasil faz muito sentido ante a necessidade de modernização e mecanização da produção da agricultura familiar brasileira para o aumento da produtividade.
São 4 milhões de pequenas propriedades existentes no Brasil que necessitam de pequenas máquinas para o preparo da terra e para colheita e beneficiadoras de produtos.
A China tem experiência de grande sucesso e o Brasil quer ampliar a produtividade da agricultura familiar e aumentar a renda destes trabalhadores.
O acordo, onde estaria a China comprando o Brasil, foi assinado em setembro de 2022 para fortalecer a cadeia de produção de alimentos que inclui maquinários com benefícios diretos para o que mencionamos acima em relação à Agricultura Familiar brasileira.
A parceria inclui pesquisa e desenvolvimento, fabricação e comércio de máquinas agrícolas, tecnologia e equipamentos de processamento de produtos, educação e treinamento em mecanização, entre outros projetos na mesma direção. O intercâmbio inédito, onde estaria a China comprando o Brasil, foi consolidado em 2023, com a visita de uma delegação chinesa aqui no Brasil.
Qual o objetivo do acordo comercial da China e Brasil?
O objetivo é fortalecer a mecanização na agricultura familiar e áreas de reforma agrária, incrementando a produção de alimentos que dispensam o uso de agrotóxicos em território nacional, também marcando uma iniciativa inédita de cooperação entre os dois países no campo experimental de desenvolvimento tecnológico no Nordeste.
No dia 2 de fevereiro de 2024, no município de Apodi, ocorreu a inauguração do centro de testagem de máquinas agrícolas com a chegada de 31 máquinas vindas da China para serem entregues a família de agricultores do Rio Grande do Norte, Paraíba, Maranhão e Ceará, no âmbito de um acordo de cooperação internacional.
Fazem parte o consórcio nordeste, a universidade agrícola da China, a associação internacional para a cooperação Popular, o movimento dos Trabalhadores Rurais sem terra (MST), a associação de fabricantes de máquinas agrícolas e o governo federal, por meio do Programa Mais Alimentos.
Entenda a importância deste acordo para a agricultura familiar brasileira
Atualmente, na China, cerca de 87% da agricultura rural já é mecanizada. Já no Brasil, esse número não chega a 13%. No nordeste, região com maior número de famílias camponesas, o acesso aos maquinários é ainda menor e não chega a 3%.
Para o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, as máquinas do acordo comercial da China e Brasil vêm para industrializar o Nordeste, aumentar a renda das agriculturas e agricultores familiares, para modernizar o setor primário e assim desenvolver ainda mais essa região que tem tantas dificuldades.
Foi realizado também um convênio com o Instituto Federal do Rio Grande do Norte para esse programa de mecanização e de treinamento para os agricultores e agricultoras. Pelo acordo em que a China estaria comprando o Brasil, as máquinas serão testadas durante um período quanto à sua adaptação às necessidades da produção em território nacional e que no futuro passem a ser fabricadas no Brasil.
FONTE CLICK PETRÓLEO E GÁS