Rejuvenescimento e longevidade por meio da modulação dos neurotransmissores. Foi para falar sobre esse assunto que a médica mineira Consolação Oliveira, especializada em nutrologia, fisiologia hormonal e medicina ortomolecular desembarcou em Sevilha, na Espanha, na última semana. O assunto foi debatido durante o XXII Congresso Internacional de Medicina Antienvelhecimento e Estética Médica, que reuniu médicos especialistas em envelhecimento saudável e estética entre os dias 3 e 5 de outubro.
Consolação Oliveira apresentou durante palestra na Espanha o que há de mais recente sobre a modulação do neurotransmissor dopamina contra a ação do envelhecimento e stress.
“A busca para retardar o envelhecimento representa um dos movimentos mais fascinantes da medicina. Durante minha apresentação, pude mostrar às pessoas que a longevidade saudável é alcançável e importante para corpo e mente. Os avanços sobre o assunto têm sido promissores, principalmente quando se trata da atuação de neurotransmissores como a dopamina em favor da qualidade de vida”, celebra.
De acordo com a médica, é possível modular o cérebro para que ele aumente a produção dos neurotransmissores essenciais para uma boa qualidade de vida, sobretudo quando o objetivo é tentar equiparar os níveis ideais dessas substâncias que são as responsáveis pelo funcionamento do corpo e estímulo da vitalidade.
Consolação explica que com a modulação há uma melhora na produção de importantes neurotransmissores como dopamina, que são responsáveis pela sensação de prazer e satisfação.
“Nosso cérebro tem em média de 80 a 85 bilhões de neurônios. Para cada um desses neurônios funcionarem de forma saudável são necessários cerca de 50 nutrientes, como vitaminas e sais minerais. Com o passar dos anos, o corpo deixa de aproveitar esses nutrientes, diminuindo a produção dos neurotransmissores. A modulação desses neurotransmissores funciona de forma extraordinária para pacientes que estão passando por uma diminuição de produção dessas ‘ligações cerebrais’, o que acontece à medida que envelhecemos”, finaliza.