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Rica, bem educada e influente: quem foi a mulher que iniciou resistência armada em Minas Gerais

Hipólita Jacinta desafiou o regime imperial na Inconfidência Mineira e foi quem notificou os inconfidentes sobre prisão de Tiradentes

No ano de 1879, uma mulher desafiou o regime imperial com uma resistência armada que ficou para a história, mas que, por muito tempo, foi esquecida nas páginas da narrativa oficial. Hipólita Jacinta Teixeira de Melo, nascida em Prados, em 1748, foi uma das figuras mais complexas de Minas Gerais, especialmente pela sua atuação decisiva na revosta separatista da Inconfidência Mineira, no período do Brasil Colonial, e pelo papel central que desempenhou em uma revolta armada.

Contrariando as convenções da sociedade colonial, que relegaram as mulheres ao espaço privado, ela se destacou como uma das maiores colaboradoras do movimento. De origem rica, Hipólita Jacinta tinha influência e recursos, o que lhe permitiu apoiar a revolta financeiramente e ser uma peça-chave na articulação entre os inconfidentes.

Uma mulher de influência

Filha de Clara Maria de Melo e Pedro Teixeira de Carvalho, um grande fazendeiro da época, Hipólita nasceu em uma família de elite, o que a garantiu acesso a uma educação refinada e uma boa posição social. No entanto, de acordo com o Museu da Inconfidência, não há registros sobre a aparência de Hipólita.

Ao contrário das mulheres de sua época, que frequentemente se casavam jovens e seguiam uma vida restrita aos cuidados domésticos, Hipólita se casou apenas aos 33 anos, com Francisco Antônio de Oliveira Lopes, oficial no Regimento de Cavalaria de Minas.

Apesar do casamento, ela manteve sua autonomia e não se limitou ao papel tradicional de esposa. Hipólita não teve filhos biológicos, mas adotou um bebê recém-nascido, filho de sua irmã mais nova.

Uma mulher de influência

Filha de Clara Maria de Melo e Pedro Teixeira de Carvalho, um grande fazendeiro da época, Hipólita nasceu em uma família de elite, o que a garantiu acesso a uma educação refinada e uma boa posição social. No entanto, de acordo com o Museu da Inconfidência, não há registros sobre a aparência de Hipólita.

Ao contrário das mulheres de sua época, que frequentemente se casavam jovens e seguiam uma vida restrita aos cuidados domésticos, Hipólita se casou apenas aos 33 anos, com Francisco Antônio de Oliveira Lopes, oficial no Regimento de Cavalaria de Minas.

Apesar do casamento, ela manteve sua autonomia e não se limitou ao papel tradicional de esposa. Hipólita não teve filhos biológicos, mas adotou um bebê recém-nascido, filho de sua irmã mais nova.

FONTE: TERRA.COM

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