SUV de luxo da BMW na faixa dos R$ 60 mil? Conheça o SUV BMW X1 usado, que vem ganhando destaque no mercado de usados. Ainda vale a pena comprar em 2024?
Apresentado em 2009, o SUV de luxo BMW X1 inaugurou o curioso segmento dos “utilitários esportivos premium de entrada”, dominando até mesmo a chegada de concorrentes como AudiQ3 e Mercedes GLA. Agora, o BMW X1 usado está ganhando destaque no mercado de usados. Neste artigo, entraremos em detalhe sobre este SUV da BMW e se ainda vale a pena comprá-lo em 2024.
Um pouco sobre a história do SUV BMW X1
A versão do SUV de luxo da BMW de primeira geração que mais fez sucesso foi a sDrive18i, que vendeu bastante até 2014. Seu maior atrativo é o comportamento dinâmico típico da marca, graças ao peso bem distribuído entre os eixos, à elevada rigidez torcional e às suspensões, multibraço na dianteira e duplo A na traseira. Os freios do SUV BMW X1 são eficientes e a direção comunicativa.
É um conjunto tão bem acertado que evidencia ainda mais a falta de fôlego do motor N46, um quatro-cilindros aspirado 2.0 de 150 cavalos e 20,4 kgfm de torque. O que ajuda é o câmbio automático sequencial de seis marchas, decisivo para embalar seus 1.455 kg.
Não há teto solar, sensor de estacionamento ou câmera de ré. O nível de equipamentos se resume a ar-condicionado analógico, volante multifuncional e bancos de couro (com ajustes manuais). Já a versão xDrive28i contou com duas opções de motor. Entre 2010 e 2012 havia o N52, um seis-cilindros aspirado de 3.0 e 258 cv.
Qual a melhor versão do SUV BMW X1 usado?
O melhor custo/benefício do SUV da BMW fica com a sDrive20i, apresentada junto com a discreta reestilização em 2013. Seu motor N20 é um quatro cilindros turbo com 184 cavalos 27,5 kgfm constantes entre 1.250 e 4.500 RPM.
O câmbio automático de oito marchas define um conjunto muito superior em desempenho. Anda mais, tem menor consumo e é bem mais equipado, com controle de cruzeiro, sensores de estacionamento, banco com ajuste elétrico, ar-condicionado digital e rodas aro 18.
Os opcionais mais desejados do SUV BMW X1 usado são o pacote GP (GPS, DVD e interface iDrive) e o teto solar.
A potência se manteve inalterada no motor 2.0 ActiveFlex, principal novidade do modelo 2015. Se o objetivo for performance, não há nada melhor que a versão xDrive28i, visto que seu maior atributo é a tração integral, que distribui eletronicamente o torque entre os eixos, sendo 40% para o dianteiro e 60% para o traseiro.
Contudo, na hora de comprar o SUV da BMW é importante verificar o histórico de manutenção. Todas as versões exigem mão de obra qualificada e ferramentas específicas. Sendo assim, é válido destacar que uma pequena revisão com peças originais pode facilmente chegar aos R$ 20 mil.
Principais defeitos do BMW X1 usado
O motor N46 da versão sDrive18i é notório pelo ressecamento dos retentores de válvulas, identificado pela fumaça em marcha lenta ocasionada pela queima de óleo lubrificante.
O custo de reparo varia de R$ 9 mil em oficinas independentes a R$ 17 mil nas concessionárias. Outro problema crônico do motor é o vazamento de óleo pela junta da tampa de válvulas, anéis da bomba de vácuo e flange do sensor de rotação.
O câmbio demanda substituição do fluido a cada 80 mil km. O serviço é muitas vezes negligenciado devido ao custo elevado, que pode totalizar R$ 8 mil. O sistema elétrico também costuma dar defeito e depende de bateria dentro da especificação. Baterias fora dos parâmetros sobrecarregam o alternador e provocam uma série de panes elétricas.
FONTE: CLICK PETROLEO E GAS