Uma ocorrência movimentou a cidade de Conselheiro Lafaiete (MG) nesta segunda-feira (3), quando a PM foi acionada ao Hospital e Maternidade São José onde deu entrada uma vítima, de nome Maurício, alvejada com o disparo de arma de fogo. Segundo depoimentos ao Delegado Marcus Vinicius, a vítima, que é segurança, passou a noite fora de casa e parou, por volta das 5:00 horas, em um estabelecimento na Benjamin Constant para fazer um lanche.
Ela aguardava o sanduíche quando um homem, acompanhado de um outro colega, chegou ao local e o cumprimentou. Com educação, ele disse: “e aí cara, tudo bem?”, conforme seu relato. A vítima notou que o autor teria se irritado com o cumprimento e respondido de forma ríspida, iniciando uma discussão no comércio, quando ele sacou uma arma de fogo e ainda antes de sair do comércio, a vítima foi alvejada uma lesão na mão direita. Os exames de imagem apontaram que a vítima foi atingida entre os dedos médio e anelar. A vítima e autor não se conheciam até então quando ocorreu o crime. A PM esteve no local e os fatos foram confirmados pelo dono do estabelecimento e uma testemunha.
Os militares de plantão, com a identificação do autor, foram até sua casa, quando foram recebidos pela sua genitora. Cita o Boletim de Ocorrência, que a vítima resistiu ainda resistiu em se apresentar, mas não houve violência física ou moral contra os policiais militares, até que o conduzido foi orientado por sua advogada a acompanhar os militares. O autor confirmou que possui arma de fogo e foi pesquisado junto ao sistema Infoseg e constatado que ele quatro.
Para fins de cumprimento da Legislação, o Presidente da Subseção da OAB, de Lafaiete, foi comunicado sobre a prisão do conduzido, uma vez que trata-se de advogado regularmente escrito naquele órgão. Ele foi preso foi preso em flagrante e apresentado nesta Unidade Polícia.
A sua versão
Em depoimento na Delegacia, o advogado confirmou o disparo e afirmou que agiu em legítima defesa, após uma ameaça de agressão por parte da vítima que tentou sacar de um canivete. Cita o advogado que entrou no bar e solicitou uma pizza quando foi abordado pela vítima que insistiu que ele tomasse uma dose de cachaça. Segundo ele, como resistiu em não consumir a bebida, a vítima desferiu um tapa nas suas costas.
No depoimento, o advogado disse que a vítima pegou um capacete, demonstrando se preparar para agredi-lo, quando ele colocou a mão em sua cintura, onde trazia consigo um revólver, mas não chegou a sacar a arma. Que nesse instante a vítima apontou um canivete automático em sua direção, ocasião em que ele tirou sua arma de fogo e disparou contra a mão dela. Segundo o suspeito, a intenção era acertar a mão da vítima para evitar a iminente agressão. Em seu depoimento a autoridade policial, o advogado citou ficou nervoso e embarcou em sua caminhonete até sua casa, onde permaneceu até ser preso
Ele disse que usa a arma, recolhida pela PCMG, em virtude de sua profissão e de ameaças já sofridas. Nos depoimentos houve contradições entre testemunhas e o autor.