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Descubra porque o volante fica do lado oposto em outros países

Já se perguntou por que alguns países adotam a mão inglesa e têm o volante do lado direito? A história por trás desse sistema de tráfego é fascinante e envolve batalhas medievais, o império britânico e até o Japão! Venha descobrir tudo sobre essa peculiaridade que ainda confunde motoristas em várias partes do mundo!

Já imaginou dirigir em um país onde o volante fica à direita e você deve trafegar pela esquerda da via?

Essa situação, que parece estranha para muitos, é a realidade de países como o Reino Unido, Japão e até algumas ex-colônias britânicas.

Você já se perguntou por que a maioria dos países, como o Brasil, adota o sistema oposto, com o volante à esquerda e o tráfego pela direita?

A resposta para essa diferença pode ser mais interessante e histórica do que você imagina!

A origem da mão inglesa: como começou esse sistema peculiar

A origem da mão inglesa, como é conhecido o sistema de tráfego no qual os veículos circulam pela esquerda da via com o volante posicionado à direita, remonta a tempos antigos.

Esse método de circulação remonta à Idade Média, quando os cavaleiros preferiam viajar pela esquerda para poder usar a espada com a mão dominante, a direita, em caso de combate.

Esse hábito foi, ao longo do tempo, sendo formalizado como um padrão de tráfego no Reino Unido.

Em 1756, o governo britânico estabeleceu regras que fixavam o tráfego pela esquerda como norma nas estradas e ruas do país.

Já no século XIX, com o crescimento do Império Britânico, essa prática foi adotada nas colônias, perpetuando a mão inglesa por diversos países.

Porém, a razão de essa prática ter sido mantida ao longo dos anos vai além da tradição; trata-se de um legado cultural que, até hoje, influencia várias nações.

A influência do Império Britânico e os casos excepcionais

Enquanto o Reino Unido e outras ex-colônias britânicas adotaram o sistema de tráfego pela esquerda por razões históricas e culturais, alguns países como o Japão adotaram a mão inglesa sem terem sido colonizados pela Grã-Bretanha.

Mas como isso aconteceu?

O Japão, por exemplo, adotou esse sistema após importar tecnologia ferroviária britânica no século XIX.

No Japão, os trilhos das ferrovias foram projetados de acordo com os modelos britânicos, e isso influenciou as estradas.

escolha do Japão pela mão inglesa não foi apenas um reflexo da colonização, mas uma decisão estratégica ligada a acordos comerciais e ao desejo de modernizar o país à época.

Mesmo após a independência de várias ex-colônias britânicas, países como Índia, África do Sul, Austrália, Nova Zelândia e muitos outros seguiram com o sistema de mão inglesa, não só pela tradição, mas também para evitar o custo e a complexidade de uma mudança drástica nas infraestruturas rodoviárias e ferroviárias já estabelecidas.

Quais países adotam a mão inglesa?

Além do Reino Unido, a mão inglesa é adotada em várias regiões do mundo.

Em continentes como a Oceania, países como Austrália e Nova Zelândia seguem o sistema.

Na Ásia, além do Japão, países como Índia, Tailândia e Paquistão também adotam esse modelo de tráfego.

Na África, a África do Sul é uma das nações que mantém a tradição britânica.

Esses países, em sua maioria, foram colonizados pelo Reino Unido e herdaram a prática.

Contudo, países como Japão e Tailândia adotaram o sistema de maneira independente, cada um com seus motivos específicos.

Uma característica comum nesses países é que, por estarem próximos geograficamente e por compartilharem o mesmo sistema, a circulação entre eles não exige grandes adaptações nas regras de tráfego.

O tráfego pela esquerda facilita a integração entre as nações que compartilham esse padrão, o que torna a transição de um país para outro mais simples.

Mão inglesa versus mão francesa: as diferenças claras

Quando se fala em trânsito, a principal diferença entre a mão inglesa e a mão francesa está no lado da via em que os veículos trafegam e na posição do volante.

Na mão inglesa, os veículos circulam pela esquerda, com o volante do carro à direita, enquanto na mão francesa, que é o sistema adotado no Brasil e em boa parte do mundo, o tráfego é feito pela direita, com o volante posicionado à esquerda.

Essa distinção tem implicações significativas em termos de infraestrutura rodoviária e sinalização de trânsito, além das regras de ultrapassagem e prioridade nos cruzamentos.

Quando se está em um país que adota a mão inglesa, o comportamento do motorista é moldado de forma diferente em relação ao de países que seguem o modelo francês, especialmente no que diz respeito à forma de se aproximar de interseções e a maneira de ultrapassar outro veículo.

Exceções raras: onde o sistema da mão inglesa é adotado de forma isolada

Embora a mão inglesa seja predominante em diversos países, há alguns casos que fogem à regra.

No Brasil, por exemplo, o sistema de tráfego é em sua grande maioria pela direita, conforme o padrão da mão francesa.

Porém, existe uma exceção interessante que merece destaque.

Em Ubatuba, no estado de São Paulo, há um trecho da Rodovia BR-101 onde os veículos trafegam pela esquerda.

Essa peculiaridade se deve a questões geográficas específicas da região, que exigem essa adaptação para otimizar o fluxo de tráfego em áreas de difícil acesso.

Embora rara, essa exceção não altera o fato de que o Brasil segue, em grande parte, o sistema de mão francesa, que é amplamente adotado em países da América do Sul e em outras partes do mundo.

Mudanças no sistema de tráfego: o impacto de adotar a mão inglesa

Mudar de um sistema para o outro, do tráfego pela direita para o tráfego pela esquerda, não é simples e envolve altos custos.

A mudança exige uma reformulação completa da infraestrutura rodoviária, incluindo sinalizações, reformas em estradas e até mesmo em veículos.

A adaptação não ocorre de forma espontânea, sendo necessária uma conscientização e planejamento detalhado.

Por isso, a mão inglesa tem se mantido em muitos países, especialmente os que foram colonizados pelo Reino Unido, pois os custos de mudança são muito altos.

Além disso, a mudança poderia causar confusão no trânsito e levar a acidentes.

Por que ainda existem tantos países que dirigem pela esquerda?

A mão inglesa é um exemplo de como a história e a cultura influenciam práticas cotidianas que, muitas vezes, podem parecer curiosas ou fora de lugar.

A escolha de adotar o tráfego pela esquerda é um reflexo de tradições antigas, principalmente do Reino Unido, e as nações que seguiram esse modelo fizeram-no por razões históricas e estratégicas.

Embora a maioria do mundo siga o sistema de mão francesa, a persistência da mão inglesa em países como o Japão, a Índia e a África do Sul prova como as influências coloniais e as decisões estratégicas continuam a moldar o mundo moderno.

Mesmo que as mudanças sejam custosas, elas demonstram como a história continua a ser uma força poderosa nas escolhas feitas por países ao redor do planeta.

Agora, ao viajar para um país que adota a mão inglesa, você entenderá as razões históricas e culturais que sustentam esse sistema e perceberá como um simples volante à direita pode carregar séculos de história!

FONTE: CLICK PETRÓLEO E GAS

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