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Humilhação e preconceito: mãe denuncia Loja Renner de Lafaiete (MG) por tratar criança autista com desprezo e caso ganha repercussão nas redes sociais

O que deveria ser apenas uma ida à loja para um momento em família se transformou em uma experiência de humilhação e dor. Kamilla Almeida, mãe de uma menina autista com nível 3 de suporte e não verbal, expôs nas redes sociais um episódio revoltante que viveu nesta sexta-feira dentro da Loja Renner, em Conselheiro Lafaiete(MG). O empreendimento foi inaugurado em dezembro do ano passado com um investimento milionário.

Sua filha, em uma situação absolutamente compreensível para qualquer criança — especialmente uma criança atípica —, acabou urinando na roupa dentro do estabelecimento. O que se seguiu, no entanto, foi uma demonstração clara de despreparo, insensibilidade e total falta de empatia por parte da equipe da loja.

“Não houve acolhimento, não houve ajuda. Em vez disso, o que recebi foram risos, olhares carregados de julgamento e comentários maldosos de alguns funcionários. Mesmo depois que minha filha saiu com o pai, os cochichos e apontamentos continuaram. Apontaram para mim como se fôssemos motivo de escárnio”, contou a mãe, visivelmente abalada.

Kamilla não poupou críticas à rede, que ostenta em seu discurso corporativo um programa chamado PLURAL, com promessas de inclusão e respeito à diversidade. “O que eu vi hoje foi o oposto disso. Vi minha filha, uma criança com deficiência, ser ridicularizada por algo que não deveria causar vergonha em ninguém. A Renner falhou — e falhou feio.”

A denúncia escancara a hipocrisia de empresas que usam o discurso da inclusão apenas como marketing, mas não preparam seus colaboradores para lidar com o mínimo de humanidade diante da diversidade. “Isso é capacitismo escancarado. Isso é desumanidade. E é por isso que eu falo: atitudes como essas precisam ser expostas. Famílias atípicas exigem respeito. Nossos filhos não serão tratados como inconvenientes por uma sociedade despreparada.”

A publicação ganhou força nas redes sociais, gerando uma onda de apoio e indignação. Agora, a pergunta que fica é: o que a Renner vai fazer a respeito? O site está aberto a resposta.

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