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7 carros caretas e ‘sem sal’ que são amados por seus donos

Há alguns carros que visualmente são bem “caretas”, ou melhor, que não têm muita graça na aparência. Porém, esses veículos contam com fã-clubes e clientes tão fiéis que muitos nem pensam em comprar outro modelo.

Alguns foram até campeões de vendas quando novos – o que explica o fato de terem continuado fazendo sucesso no mercado de usados. Ainda assim, há aqueles que não pegaram tão bem de forma geral, mas para os seus donos, aí a história passa a ser diferente – pois também não trocam por nada.

Separamos sete automóveis que não se destacam pela aparência e que acabam até sendo chamados de feios, mas atraem por outras qualidades, como confiabilidade mecânica, baixo custo de mercado e manutenção e amplo espaço interno. Seja qual for o modelo, os exemplos dessa lista têm algo em comum: funcionalidade.

Nissan Livina

Familia Livina 2014
Imagem: Divulgação

O monovolume vendeu bastante, mas o Honda Fit (outro careta) só fez mais sucesso porque não tinha os mesmos níveis de apatia do Livina. Além de pesado, o carro se arrastava com o seu câmbio automático de quatro marchas. Como se não bastasse, o seu visual também carecia de personalidade. Ainda assim, são poucos os donos dispostos a substituí-lo.

Honda City

Imagem: Divulgação

Aqui, tratamos especificamente da 5ª geração (a primeira no Brasil) e da 6ª geração (uma antes da geração atual, que é disparado a melhor em tudo, inclusive em personalidade). Com muita confiabilidade (ponto que o faz ser um sucesso nos classificados até hoje), os modelos antigos do City serviam para ir de A a B, e só.

Ao pisar fundo no acelerador, não era tão lento, mas não era nada veloz. Apesar da boa qualidade dos materiais, o visual não trazia energia aos olhos e o infotenimento estava sempre um passo atrás.

Chevrolet Cobalt

Imagem: Divulgação

Com apenas uma geração no Brasil, que saiu de linha para a chegada do Onix Plus, o Cobalt é outro carro que não traz ousadias na aparência. Seu mérito é outro: oferecer muito espaço para os ocupantes e trazer porta-malas generoso.

O sedã logo ganhou a atenção de famílias com filhos e também de taxistas em diversas praças. O acabamento não é o ideal, mas o confiável motor 1.8 e o câmbio automático formam um conjunto bom e prático.

Na reestilização aplicada antes de sair de linha, o Cobalt até que deu uma melhorada na aparência, mas já estava com os dias contados.

Fiat Idea

Imagem: Divulgação

O Idea surgiu com ares estilosos e até aventureiros. Só que a cada ano que passava, apesar das atualizações (que foram poucas), a idade foi pesando e, graças à Fiat, a coerência e o compromisso com o estilo foram se perdendo.

Por fim, caiu em um marasmo que minou a sua aura. E o mercado ainda continuou insistindo no modelo, mesmo após a derrocada das minivans. De todo modo, é tão funcional que, quem tem, não troca por nada.

Renault Logan

Imagem: Divulgação

O Logan nunca foi considerado um sedã bonito, tampouco bem-acabado. No Brasil, bem que a Renault tentou valorizar o modelo, trocando o logo da Dacia (divisão de entrada da Renault na Europa) pelo losango, mas isso pouco adiantou.

O Logan chegou com o seguinte mantra: “sou careta, mas funcional”. Apesar disso, ninguém tira os seus méritos em espaço interno e custo baixo de manutenção. Cativa por ser pura função sobre rodas.

Hyundai Tucson

Imagem: Divulgação

Quem diria que um carro tão pioneiro, que desbravou os caminhos para a popularidade dos SUVs, acabaria espremido até a última gota no Brasil. Foi mantido praticamente idêntico de 2004 até 2017. Se nos anos 2000 o Tucson foi extremamente desejado e impactante por ser diferente, dali em diante foi rapidamente se desgastando.

Tal como o Idea, o modelo passou do ponto após seus 13 anos na mesmice. Mas apesar de lento e beberrão, não dá perrengues aos donos na hora de manter.

Toyota Etios

Imagem: Divulgação

O compacto da Toyota foi pensado para mercados emergentes, como Brasil e Índia. Por isso, seu foco é o custo mais baixo, tanto de produção quanto de manutenção.

A Toyota apostou em um painel de instrumentos central, que é extremamente sem sal, mas foi capaz de reduzir o custo ao atender simultaneamente mercados com mão inglesa e com o volante na esquerda.

O design como um todo também é insosso. mas como um bom produto de marca japonesa, quem tem um Etios costuma ter sempre ótimas noites de sono.

FONTE: UOL

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