Saudita Al-Waleed bin Khaled permanece em coma profundo desde 2005. Família se recusa a desligar aparelhos e caso viraliza nas redes
Uma das histórias mais emocionantes da realeza saudita voltou a ganhar destaque em abril de 2025. Al-Waleed bin Khaled bin Talal, conhecido como o “Príncipe Adormecido”, completou 36 anos de idade e continua em coma profundo desde 2005, após um grave acidente de carro em Londres. Vinte anos depois, a família mantém a esperança de recuperação, mesmo diante de prognósticos médicos irreversíveis, de acordo com o site Terra.
Acidente em 2005 mudou o destino do príncipe saudita
Na época do acidente, Al-Waleed tinha apenas 16 anos e estudava em um colégio militar britânico. O impacto da batida provocou uma lesão cerebral severa e irreversível, segundo os médicos. Desde então, ele permanece internado na Cidade Médica Rei Abdulaziz, em Riad, capital da Arábia Saudita, sob ventilação mecânica e alimentação por sonda.

Apesar do estado clínico considerado permanente, em 2019 o príncipe teria movido a cabeça e um dedo, gesto que a família interpretou como sinal de consciência.
Família ignora recomendação médica e mantém suporte vital
Mesmo após duas décadas em coma, os familiares de Al-Waleed recusam qualquer sugestão de desligamento dos aparelhos. O pai, Khaled bin Talal — figura conhecida por seu posicionamento conservador dentro da monarquia — afirma que sua decisão é sustentada pela fé.
“Se Deus quisesse que ele morresse no acidente, ele estaria em seu túmulo agora”, declarou.
A declaração viralizou novamente nas redes sociais em abril, reacendendo o debate sobre ética médica, fé e o papel da ciência em casos irreversíveis.
Quem é o príncipe adormecido? Entenda a linha de sucessão
Embora não esteja entre os herdeiros diretos do trono, Al-Waleed pertence a uma das famílias mais influentes da Arábia Saudita:
- Neto do príncipe Talal bin Abdulaziz, filho do rei fundador Abdulaziz
- Sobrinho-neto do atual rei Salman bin Abdulaziz
- Filho de Khaled bin Talal, membro ativo da ala conservadora da monarquia
FONTE: CLICK PETRÓLEO E GÁS