“Chega a ser vergonhoso”. Este foi o desabafo do Vereador Averaldo Pica Pau (PL), Presidente da Câmara Municipal, sobre a recomposição asfáltica nas ruas de Congonhas (MG) em função da instalação do sistema de esgotamento sanitário que prevê retirar todo o esgoto dos rios. Porém, as obras geram transtornos aos motoristas e moradores provocando retenção do trânsito. Ele cobrou que as intervenções sejam promovidas em turnos para amenizar os impactos.
Mas a principal crítica do vereador foi a falta de fiscalização das obras. “A Copasa se sente dona da cidade. È uma vergonha e lamentável o que ela vem fazendo em Congonhas. O asfalto parece casca de ovo. Coloca de manhã e de tarde já se esfarelou. Isso vem acontecendo no Jardim Profeta, na Dr. Vitorino e principalmente na JK. Ela está acabando com tudo. Não há compactação e jogam asfalto frio. Estão arrebentando com nossas ruas. A cidade já não suporta esta situação”, criticou.
Por outro lado, Averaldo cobrou efetiva fiscalização. “O que vejo é que falta fiscalização do poder público. Falta uma equipe de acompanhamento e, se for o caso, apliquem multas. Deveriam exigir que antes das intervenções a Copasa avise o cronograma as obras, para a devida fiscalização”, sugeriu. Já o Vereador Heli Piu (Solidariedade) citou os buracos deixados pela Copasa em obras. “Meu bairro Alvorada, a situação é idêntica. Retiram o asfalto e depois fazem aquele serviço meia boca. Nossa bairro já carece de infra estrutura e agora vem a Copasa detona com tudo. È uma falta de respeito”.
Água suja
Durante seu discurso na sessão ordinária desta terça-feira (27), Averaldo Pica Pau levou uma garrafa de água em tom preto para mostrar a situação do produto que chega as casas dos moradores no Jardim Profeta. “No domingo (25) essa foi a água que chegou a nossas casas. Isso é recorrente. Quando falta água é isso acontece. È uma discussão longa, mas não tivemos resultados. Topo qualquer desafio, menos beber esta água. É um vergonha”, denunciou.
O Vereador Wagner Koelhinho (PV) pediu que a prefeitura copie o modelo de Lafaiete, quando um acordo com a prefeitura, a Copasa usa a mesma empresa que está recapeando a cidade.