A morte de Gustavo Guimarães Rodrigues, de 29 anos, enquanto praticava highline — que envolve se equilibrar em uma fita suspensa — causou comoção nas redes sociais. A vítima caiu de uma altura de cerca de 50 metros na Cachoeira da Usina, na Chapada dos Veadeiros, em Alto Paraíso de Goiás, segundo o Corpo de Bombeiros. O acidente aconteceu na sexta-feira (25). De acordo com amigos da vítima, Gustavo praticava o esporte desde 2020 e era conhecido na área. Internautas e praticantes do highline lamentaram a morte nas redes sociais de Gusta, como era conhecido. “Um espírito livre e uma alma leve. Esse era o Gusta, um querido. Vá em paz, amigo, e desbrave o outro lado com todo o brilho que você carrega”, comentou um internauta. Pedro Paulo de Oliveira contou um amigo era uma pessoa querida e muito gentil.
“Ele era muito querido. A comunidade do highline mundial está de luto. É uma comoção geral. Jovem, aventureiro, espírito livre. Sempre sorrindo e gentil, assim era conhecido pela galera”, afirmou. Ainda segundo amigos de Gustavo, o praticante sempre seguia os procedimentos de segurança e usava os equipamentos necessários, por isso, eles ainda não sabem o que pode ter resultado no acidente. Nas redes sociais, Gustavo compartilhava vídeo praticando o esporte radical.
O velório foi realizado foi realizado na manhã de domingo (27), e o sepultamento aconteceu às 17h do mesmo dia, em Ouro Branco (MG). A cachoeira em que houve o acidente fica fora da área do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.
Entenda o caso
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Gustavo Guimarães morreu após sofrer uma queda enquanto praticava highline, em Goiás — Foto: Reprodução/Redes sociais de Gustavo Guimarães
O praticante de highline morreu após cair de uma altura de cerca de 50 metros na Cachoeira da Usina, em Alto Paraíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal (DF), segundo o Corpo de Bombeiros. A corporação informou que amigos da vítima tentaram resgatar Gustavo. Ainda de acordo com os bombeiros, Gustavo já estava sem sinais de vida quando o socorro chegou à cachoeira. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) confirmou a morte ainda no local. O Corpo de Bombeiros afirmou que, após a confirmação da morte, a Polícia Técnico-Científica e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados para fazer os procedimentos legais.
Nota
Em nota, a Associação Veadeiros informou que a tragédia que tirou a vida de Gustavo Rodrigues Guimarães, de 29 anos, não aconteceu durante um passeio. Segundo a associação, Gustavo era um esportista experiente e praticava highline quando sofreu uma queda de aproximadamente 50 metros, na última sexta-feira (25), na Cachoeira da Usina, em Alto Paraíso de Goiás, na região da Chapada dos Veadeiros.

A associação informa ainda que a prática do highline envolve riscos calculados, planejamento, domínio técnico e uso de equipamentos específicos. Embora muitos atletas escolham áreas naturais como montanhas, cânions e cachoeiras para desafiar seus limites, isso não o caracteriza como turistas. Além disso, o local onde o acidente ocorreu está fora dos limites do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. “Lamentamos profundamente a morte do Gustavo e nos solidarizamos com os familiares e amigos neste momento tão difícil. No entanto, é importante esclarecer que a tragédia não ocorreu em um contexto turístico. A Chapada dos Veadeiros é um destino seguro para turistas, com atividades regulamentadas e conduzidas por profissionais
habilitados. Fatalidades como essa, infelizmente, fazem parte do risco de esportes radicais e poderiam acontecer em qualquer outro local do país
onde esse tipo de prática ocorre”
A comunidade esportiva local também se manifestou. Marcello Nissen, coordenador do Grupo Voluntário de Busca e Salvamento da Chapada dos Veadeiros, expressou solidariedade e reforçou a distinção entre atividades turísticas e práticas esportivas de risco. “Gustavo não era um turista. Ele fazia parte da nossa comunidade do highline. O acidente aconteceu em um local que não é um atrativo turístico e que, portanto, não possui gestão voltada à prevenção de acidentes, tampouco estava autorizado para a prática da atividade. Ainda assim, é importante reconhecer que ele partiu fazendo aquilo que sua alma almejava”, disse Marcello.