Modelos usados com ótimo custo-benefício passam despercebidos pelo grande público, mas são escolhas certeiras para quem entende do assunto.
Em um mercado dominado por carros populares supervalorizados, especialistas em automóveis seguem outro caminho: preferem veículos usados confiáveis, completos e que custam menos. São modelos fora do radar geral, mas que entregam muito mais do que aparentam.
Seja pelo histórico mecânico, robustez ou desempenho, esses carros bons e baratos se tornaram queridinhos entre mecânicos, lojistas e entusiastas discretos. A seguir, você confere cinco opções que valem cada centavo — e por que elas merecem mais atenção.
Chevrolet Vectra GT

Preço médio: R$ 39 mil
Motorização: 2.0 flex de até 140 cv
O hatch médio da Chevrolet saiu de linha em 2011, mas ainda impressiona. Com visual esportivo, ótimo acabamento e desempenho sólido, o Vectra GT é considerado por muitos um dos últimos carros “raiz” da marca no Brasil. A suspensão é equilibrada, o isolamento acústico é exemplar e a durabilidade mecânica conquista elogios entre mecânicos experientes.
Mesmo com o consumo moderado (cerca de 11 km/l na estrada com gasolina), o custo-benefício compensa. Com manutenção simples e peças acessíveis, é uma escolha segura para quem busca um carro com visual forte, confiabilidade e preço baixo.
Mitsubishi ASX

Preço médio: R$ 58 mil
Motorização: 2.0 flex de até 160 cv
Chamado por especialistas de “tanque de guerra”, o ASX é um SUV compacto da Mitsubishi que prioriza durabilidade e simplicidade. Seu câmbio CVT exige atenção na manutenção periódica, mas o conjunto mecânico é robusto, com versões 4×2 ou 4×4 bem avaliadas.
Com consumo entre 8 e 10 km/l, o modelo não é dos mais econômicos, mas compensa com confiabilidade estrutural. A ausência de excessos eletrônicos reduz riscos de falhas e atrai quem prefere mecânica tradicional e eficiente.
Toyota Etios

Preço médio: R$ 43 mil (hatch ou sedã)
Motorização: 1.3 ou 1.5 flex
Com visual que divide opiniões, o Etios é um dos carros mais confiáveis do mercado brasileiro. Desenvolvido para países emergentes, sua simplicidade mecânica, motor resistente e consumo baixo (até 14,9 km/l na estrada com gasolina) fazem dele um verdadeiro “inimigo de oficina”.
Ideal para uso diário, é frequentemente chamado de “Uno da Toyota” — feio, porém funcional. Quem valoriza economia e durabilidade acima de estética vai encontrar no Etios uma excelente escolha para anos de uso sem dor de cabeça.
Suzuki Grand Vitara

Preço médio: R$ 46 mil (versões 4×2 e 4×4)
Motorização: 2.0 gasolina de 140 cv
Pouco lembrado nas listas convencionais, o Grand Vitara ainda entrega muito. Com tração 4×4 em muitas versões, é um dos poucos SUVs usados com vocação off-road real por menos de R$ 60 mil. Sua estrutura é sólida e o conjunto mecânico é confiável.
Apesar de o consumo não empolgar (até 9 km/l na estrada), é um carro valente, ideal para estradas de terra, trilhas leves ou até mesmo para rodar na cidade com tranquilidade. A desvalorização o torna uma pechincha, especialmente para quem busca um veículo robusto.
Citroën C4 Lounge 2.0

Preço médio: R$ 45 mil
Motorização: 2.0 flex de até 151 cv
O C4 Lounge é uma escolha arriscada apenas para quem confunde as versões. A motorização 1.6 THP tem fama de problemática, mas a versão 2.0 com câmbio automático de seis marchas é bem mais confiável. Além disso, oferece acabamento refinado, conforto elevado e uma lista de equipamentos completa.
Com médias de 11,3 km/l na estrada, o sedã ainda chama atenção pelo design e valor de revenda razoável para o segmento. É um carro com cara de executivo e preço de compacto — e pode surpreender positivamente quem souber escolher bem a versão certa.
Esses carros bons e baratos não recebem tanta atenção nas vitrines digitais ou nas propagandas, mas são apostas inteligentes para quem prioriza durabilidade e economia. Antes de decidir por um modelo popular e caro, vale considerar essas joias discretas do mercado de usados.
E você? Qual desses modelos levaria para casa? Conhece outro carro bom e barato que está fora do radar? Comente abaixo!
FONTE: CLICK PETRÓLEO E GÁS