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Festival da Fé fará Congonhas cantar com a mesma grandeza de sua história

Nos dias 8 e 9 de agosto, Congonhas não será apenas palco: será personagem. A cidade que carrega em pedra-sabão as marcas do gênio do Aleijadinho e que ergueu no alto do Morro Maranhão o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos — reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Cultural Mundial — se preparará para viver um novo capítulo daquilo que sempre a definiu: a capacidade de transformar fé em arte, e arte em eternidade.

Quando a primeira voz soar, no Centro Cultural da Romaria, ela não ecoará sozinha. Haverá no ar o murmúrio de séculos: das mãos que talharam profetas, das promessas que subiram em romaria, dos passos que contaram a Paixão de Cristo em cada capela. E, sobre tudo isso, o presente se erguerá em canto.

A sexta-feira começará às 20h com Bruna Aguiar, cujo timbre parece acender luzes no peito de quem ouve. Às 20h40, o Pastor Miguel Ângelo tomará a palavra como quem oferece abrigo, preparando o espírito para o encontro arrebatador com Anderson Freire às 22h, quando Congonhas cantará como se cada nota fosse uma prece.

No sábado, Padre Adriano Zandoná subirá ao palco às 20h trazendo uma mensagem que atravessa os sentidos e pousa na alma, e será seguido por Juninho Cassimiro às 22h, que fechará o festival com melodias capazes de fazer a noite respirar como se fosse manhã.

Nada disso terá preço. A entrada será gratuita porque não se cobra por experiências que pertencem à memória coletiva de um povo. O Festival da Fé não será apenas um evento: será um espelho no qual Congonhas se reconhecerá. Uma cidade que aprendeu a construir beleza com as próprias mãos, a ressignificar dores com devoção e a guardar, no silêncio das montanhas, a certeza de que a fé não se explica. Se vive.

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