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Bom Jesus e Nossa Senhora da Piedade celebram juntos o Jubileu de Congonhas e de Caeté

O 244º Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, de Congonhas, marca pelo segundo ano consecutivo o encontro do Filho de Deus com sua mãe, Maria. Em 2024, a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida participou das festividades religiosas de Congonhas entre 6 e 14 de setembro. Este ano, ao celebrar seu 150º Jubileu, a Padroeira de Minas Gerais deixou o Santuário Basílica de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté, e veio para Congonhas.

A imagem de Nossa Senhora da Piedade chegou à terra do Bom Jesus na noite do sábado (06/09) e permaneceu na Igreja Matriz Mãe da Igreja, do Jardim Profeta, até o início da tarde deste domingo, quando se deslocou até o Alto Maranhão e foi acolhida pela Comunidade Nossa Senhora da Ajuda. Às 16h, após benção para os peregrinos em frente à Igreja de N. Sra. da Ajuda, começou a caminhada penitencial em direção à Basílica. A procissão contou com centenas de romeiros e foi conduzida, pelos cerca de 5 km do Caminho Velho da Estrada Real até o Santuário, pelo Pároco da Igreja São José Operário, que presidiu a Santa Missa.

“A imagem de Nossa Senhora da Piedade chegou de forma silenciosa, trazendo seu filho morto no silêncio de seu coração. Ela, que experimentou a dor e silenciou diante de Deus, acolhendo aquilo que Deus quis como vontade em sua vida, nos ensina também a, no silêncio, acolhermos a vontade de Deus em nossa vida. Essa caminhada, para nós, é um momento de reflexão. Maria, no silêncio de seu coração, guardava tudo. Que possamos guardar no nosso coração e dizer a Deus que seja sempre feito em nossa vida a vontade Dele. Esta semana, pediremos à Maria que nos tome pela mão e nos conduza a seu Filho, que é a nossa salvação, Jesus Cristo, para que, nos momentos de desafio e de dor, como ela, estejamos firmes junto às nossas cruzes e as de cada irmão, que sofre, que padece. Que ela nos inspire ações de caridade e de solidariedade fraterna para com todos”, desejou o Monsenhor Nedson Pereira de Assis, Reitor da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, de Congonhas.

Para Adriana Conceição de Santana Fonseca, que participa da Comunidade Nossa Senhora da Ajuda, foi uma honra receber a Padroeira de Minas no Alto Maranhão. “Junto a ela, tivemos momentos de muita reflexão, coroação e depois a caminhada até a casa do Filho Jesus. A Santa Missa foi também um momento de devoção e muita manifestação de fé. Graças a Deus, estamos com o coração cheio de esperança de que o mundo será melhor com a presença de Deus entre nós”.

O comerciante Rafael, da Basílica, foi até o Distrito e voltou a pé junto com Nossa Senhora da Piedade. “Vim rezando e agradecendo muito a Nossa Senhora e ao Nosso Senhor Bom Jesus. Que Eles continuem abençoando sempre. Convido a todos que possam vir ao Jubileu para orar e estarmos sempre próximo de Deus, que é o principal para nós”.

O mesmo fez Marquinhos, outro morador de Congonhas, “rezando o Terço junto de amigos. Fiquei muito feliz, foi muito emocionante”.

Grito dos Excluídos e das Excluídas

Após concentração na Matriz e participação no Desfile Cívico de 7 de Setembro, o Grito dos Excluídos e das Excluídas, inserido na Programação do 244º Jubileu de Congonhas, dirigiu-se para a Basílica, para participar da Santa Missa.

O Grito dos Excluídos surge da Segunda Semana Social Brasileira realizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em 1993 e 1994, com o tema “O Brasil que queremos”. A iniciativa também foi inspirada pela Campanha da Fraternidade de 1995,  “Fraternidade e Excluídos”.

Terceiro dia

Nesta segunda-feira (09/09), as missas ocorrerão às 6h, 8h, 10h, 15h e 19h.

Até o dia 13, as confissões, que são realizadas no Salão da Basílica, são realizadas de 7h às 11h, de 13h30 às 17h30 e de 18h30 às 20h30.

Por Secretaria de Comunicação/Prefeitura de Congonhas

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