Sedã médio de 2001 a 2006 combina motor 1.7 de 115 cv, câmbio automático, suspensão independente e preço competitivo no mercado de usados, mantendo reputação de confiabilidade, conforto e manutenção acessível ao longo dos anos.
O Honda Civic da sétima geração, produzido entre 2001 e 2006, segue entre os sedãs médios usados mais visados por quem busca preço de entrada ao redor de R$ 24 mil, conjunto mecânico confiável e rodar confortável.
Nessa faixa, há unidades das versões LX e EX com câmbio automático de 4 marchas, motor 1.7 16V de 115 cv, suspensão independente nas quatro rodas e consumo que pode chegar a 12 km/l em condições favoráveis, combinação que explica a procura constante no mercado de usados.
Conjunto mecânico e proposta de uso
O 1.7 16V a gasolina privilegia suavidade e entrega linear de potência.
Com a transmissão automática, o sedã favorece condução tranquila no uso diário e mantém velocidade de cruzeiro estável em rodovias, com nível de ruído contido na cabine.
Não é um projeto de apelo esportivo; ainda assim, os 115 cv permitem ultrapassagens planejadas com previsibilidade, enquanto o câmbio realiza trocas sem trancos quando em bom estado.

Durabilidade e conforto percebidos
A reputação do Civic se apoia na robustez da carroceria e na montagem cuidadosa do interior.
Materiais de acabamento, para a época, transmitem sensação de solidez e resistem bem ao tempo quando preservados.
A posição de dirigir é baixa, com comandos intuitivos, e a ergonomia favorece quem passa muitas horas ao volante.
Em velocidades de estrada, o isolamento acústico ajuda a reduzir fadiga em viagens mais longas.
Suspensão independente e estabilidade
A presença de suspensão independente nos dois eixos segue como trunfo técnico do modelo.
O acerto equilibrado assegura estabilidade convincente e absorção eficiente de irregularidades.
Em curvas, a carroceria inclina menos do que o esperado para um sedã dessa idade, o que inspira confiança.
Em pisos ruins, o conjunto filtra impactos sem secura excessiva e preserva a estrutura de ruídos parasitas.
Consumo e comportamento em cidade e estrada

Segundo o material original, o consumo pode alcançar até 12 km/l em rodovias, marca coerente com um sedã médio aspirado de seu período.Play Video
No tráfego urbano, a direção hidráulica facilita manobras e, aliada a um bom diâmetro de giro, simplifica a rotina em vagas apertadas.
Os freios dimensionados ao porte oferecem respostas progressivas, alinhadas ao perfil familiar do carro.
Equipamentos e comodidade de época
Mesmo nas versões mais comuns, LX e EX automáticas, o pacote inclui ar-condicionado, direção hidráulica, sistema de som com CD player, vidros e travas elétricos.
Hoje esses itens são triviais, porém, no início dos anos 2000, representavam bom nível de conveniência sem complexidades eletrônicas.
Bancos com apoio correto e espuma ainda íntegra nos exemplares bem cuidados mantêm o conforto.
Atrás, o espaço acomoda adultos com facilidade, beneficiado por assoalho relativamente plano.
O porta-malas atende viagens curtas em família sem aperto.
Direção, visibilidade e controle
A assistência da direção favorece pequenas correções em rodovia e transmite precisão adequada ao uso cotidiano.
A visibilidade é ampla, com colunas que interferem menos que em modelos mais recentes, e retrovisores em tamanho adequado.
Essa combinação contribui para condução segura e previsível em diferentes cenários, do perímetro urbano às estradas.
Manutenção, peças e rede de atendimento
O custo-benefício do Civic também se sustenta na ampla oferta de peças.
Itens de desgaste, como pastilhas, amortecedores, buchas e filtros, são facilmente encontrados tanto na rede autorizada quanto no mercado independente, em diferentes faixas de preço.
A mecânica conhecida reduz o tempo de diagnóstico e facilita reparos, seja em oficinas especializadas, seja com profissionais independentes familiarizados com o modelo.
Manter trocas preventivas de fluidos, correias e velas preserva o funcionamento do 1.7 e afasta intervenções mais caras.
Mercado de usados e preço observado
No segmento de sedãs médios com mais idade, R$ 24 mil costuma ser o patamar de entrada para unidades automáticas com conservação compatível com o tempo de uso.
Exemplares com histórico documentado, revisões em dia e quilometragem transparente tendem a custar mais, oferecendo previsibilidade maior ao comprador.
Valores muito abaixo da média merecem cautela, pois podem esconder pendências mecânicas ou estéticas que elevam o gasto após a compra.
Documentação regular, recalls verificados e presença de manuais e chave reserva são diferenciais objetivos.
Vistoria cautelar e laudo de procedência seguem recomendáveis para afastar riscos de sinistro ou adulteração.

O que inspecionar antes de fechar negócio
Na avaliação presencial, vale observar o câmbio automático de 4 marchas: as trocas devem ocorrer sem trancos e sem patinação em acelerações firmes.
É prudente checar vazamentos no conjunto motriz, ruídos na suspensão e folgas na direção.
O ar-condicionado precisa gelar corretamente, e o estado do sistema de som original pode variar, já que muitos carros receberam substituições ao longo dos anos.
Dentro da cabine, plásticos e revestimentos costumam resistir bem; sinais de ressecamento, quebras ou encaixes frouxos indicam exposição ao sol ou reparos de qualidade duvidosa.
Pneus com desgaste irregular apontam para alinhamento fora de especificação ou componentes de suspensão cansados, exigindo correção imediata.
Perfil de comprador e proposta de valor
Para quem procura conforto cotidiano, manutenção conhecida e preço de aquisição contido, o Civic 2001–2006 reúne atributos sólidos.
Entrega confiabilidade mecânica, desempenho suficiente e consumo compatível com a proposta, além de equipamentos básicos que cobrem a maioria dos usos.
Com seleção criteriosa e avaliação técnica competente, tende a oferecer experiência de posse previsível, sem sobressaltos desnecessários.
Considerando esse conjunto, que peso você daria ao equilíbrio entre preço, conforto e disponibilidade de peças na hora de escolher um sedã médio automático dessa geração?
FONTE: CLICK PETRÓLEO E GÁS